quinta-feira, 24 de julho de 2008

Um pouco de poesia!

Saber Viver

Não sei se a vida é curta ou longa demais pra nós,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo.
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais.
Mas que seja intensa, verdadeira e pura... enquanto durar.

Cora Coralina

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Lei da Atração

Redescubra a Arte de Permitir seu Bem-Estar Natural.
Queremos que você redescubra sua habilidade nata de permitir o Bem-Estar natural desse Universo, que flui constante e irrestritamente para sua experiência.
Chamamos essa disciplina de “A arte de permitir”.
É a Arte de Permitir o Bem-Estar que faz com que - cada partícula do que você é e de onde você vem –continue fluindo através de você conforme você continue agindo.
A “Arte da Permissão” é a arte de não resistir mais ao Bem-Estar que você merece; o Bem-Estar é natural; o Bem-Estar é sua herança, sua Fonte e seu Ser.

( Esther Hicks)

A ARTE DA PERMISSÃO

Achei fantástico o conceito da Arte da Permissão quando o ouvi pela primeira vez e ainda hoje acredito nele com a mesma intensidade com a qual acredito que somos os criadores das nossas realidades.
Apesar de num primeiro instante parecer assustadora a idéia da responsabilidade diante dos eventos negativos que todos nós experimentamos, é também extremamente confortador saber que podemos transformar qualquer coisa.
Sinto a Lei da Atração como a explicação mais justa e lógica para a vida, ao invés de todos aqueles conceitos que nos amedrontam e nos colocam em posição de pecadores, como a idéia de castigo, por exemplo.
Se pensarmos bem é completamente contraditória a idéia de que temos o livre-arbítrio e ao mesmo tempo estamos sob o julgo de um “Deus-Punidor”, que espera que façamos tudo da maneira que Ele acha correto e que nos pune quando não agimos assim. Ou existe o livre-arbítrio, ou não, você não acha?
A verdade é que no fundo, temos receio de nos enxergarmos como seres autônomos e independentes.
Partindo do princípio de que a Força Criadora, a Vida ou Deus, como você queira chamá-lo, é Puro Amor, torna-se absurda a idéia de punição, “karma” ou qualquer coisa do gênero. Karma pra mim, nada mais é do que padrões de desenvolvimento que mantemos, para que possamos aprender a dar novas respostas ( reações emocionais) às velhas questões. Não é uma cruz que preciso carregar e que nada posso fazer a respeito.
É verdade que nos transformamos com a dor. Mas isso não significa que sempre nos transformamos para melhor. Isso é absolutamente relativo.
Óbvio que a dor nos deixa mais conectados com nossos instintos e muitas vezes isso significa que avançamos em direção aos nossos melhores potenciais. Mas nem sempre é assim. Crescemos muito com o amor e com a alegria .
Na maioria das vezes, a dor nos torna amargos, agressivos, enquanto que o amor e alegria nos transforma em seres muito mais afetuosos e agradáveis. Olhe para alguém que esteja de fato amando e verá brilho, vida e entusiasmo em seus olhos. Por outro lado alguém em sofrimento não é definitivamente uma companhia agradável, não é?
Estudando os valores de crenças e a influência disso sobre mim e sobre as pessoas, percebi que atribuímos uma série de valores ( inconscientes) ao sofrimento. Talvez no fundo acreditemos que nos tornemos mais purificados, ou que as pessoas nos darão mais atenção ou que farão mais nossas vontades ou que lutar por algo é valorização.
Nos atendimentos de Aconselhamento Metafísico que realizo, sempre acabamos descobrindo juntos que haviam falsas crenças sobre a dor e inclusive um certo “prazer oculto” por detrás de todos os sofrimentos.
Afinal, lá no fundo todo mundo tem um motivo pra brigar consigo, pra se castigar, ainda que esses motivos estejam completamente inconscientes e tenham se formado lá na infância.
O mais interessante é que quando a pessoa consegue vencer todas as barreiras e olha pra essas “razões” que continuam recriando seus sofrimentos, elas se transformam e os conflitos desaparecem.
O que isso tem a ver com a Arte da Permissão? Tudo!
Nos acostumamos ao sofrimento, como nos acostumamos a ter problemas. É como se nossa mente estivesse programada a pensar e pensar naquilo que chamamos de problemas e sempre em busca de encontrá-los.
A medida que avançamos em autoconhecimento, descobrimos que valorizamos muito mais o ruim que o bom.
Algo bom acontece, comemoramos, vibramos, mas logo ou a coisa perde o valor inicial, ou começa a apresentar problemas que logo nos fazem ver aquilo que era maravilhoso como algo absolutamente ruim. Quantas coisas na sua vida não foram assim? Será que as coisas sempre ocultam um lado ruim, ou será que a nossa maneira de lidar com as coisas é que as transforma nisso? É inegável nossa tendência pra reclamar, para julgar o diferente e para encrencar com tudo que não seja absolutamente do nosso jeito.
Lembra-se que quando criança alguns de nós dizia: “Ou brincamos do meu jeito, ou não brincamos mais.”? Muitas vezes isso ainda acontece.

A Arte da Permissão é a sua responsabilidade dentro da Lei da Atração que se divide em três processos:

1) O pedido
2) O Universo começa a se organizar para lhe proporcionar o que você deseja
3) A arte da permissão, ou seja, você precisa se manter na vibração que corresponda ao seu desejo e isso inclui pensamentos, sentimentos e emoções.

Sem essa terceira etapa, que na verdade é a mais desafiadora e a responsável pela não realização dos nossos desejos, nada poderá acontecer.

Precisamos criar condições interiores que gerem a mesma vibração daquilo que desejamos, ou seja, preciso aprender a me sentir como se já tivesse recebido o que desejo e quanto mais faço isso mais rápido tudo acontece.
Você deve estar pensando: “Puxa isso é impossível.”
O impossível não existe. Existe o “não quero”, “não estou disposto a pagar esse preço”, mas impossível não é.

De que maneira você está praticando a Arte da Permissão?

terça-feira, 22 de julho de 2008

Fé em você!

Você pode crer em Deus, ser religioso e ainda assim, viver aflito e angustiado.

Deus ou religião alguma poderá fazer nada por você, se não houver uma transformação na sua maneira de lidar com a vida.

É preciso muito fé pra se viver.

É uma pena que a palavra fé esteja ainda associada à religião.

Fé é um estado de espírito, aonde tudo parece possível, aonde os problemas deixam de ser problemas, aonde descansamos suavemente nas Mãos da Vida, acreditando que estamos plenamente seguros e amparados.

Fé é a sensação de conexão com o deus interior.

Mais pensamentos do Osho

"Com uma vida tão curta, com uma fonte de energia tão pequena, é simplesmente estupidez desperdiçá-la com tristeza, com raiva, com ódio, com ciúme. Aproveite a vida com amor, aproveite-a fazendo algo criativo, com amizade, com meditação. Faça com a sua energia algo que o eleve. E quanto mais alto for, mais fontes de energia estarão disponíveis para você. No ponto mais elevado da consciência, você é quase um deus."

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Raiva e medo

"O medo é só uma forma feminina de raiva e a raiva é uma forma masculina de medo." Osho ( Faça seu coração vibrar)

Acho essa frase o máximo!

Olhe para o problema

Problemas todos temos, certo?
Depende! O problema pode ser apenas um ponto de vista e tudo depende da maneira como eu olho pra “coisa”.
Posso olhar com uma cabeça boa, com otimismo, acreditando que encontrarei uma solução e que todo problema é apenas mais um “ponto de superação”, que me estimula a explorar meus potenciais, ou, posso olhar o fato através dos meus limites e com isso me sentir impotente, pequena, inferiorizada. Isso acontece sempre que vejo meu próprio valor através dos meus problemas.
Olhar algo como “problema” já é tão pesado, você não acha?
Prefiro acreditar que tenho algo a aprender sobre mim mesma, sempre que algo me incomoda ou me traz dor.
Ao escrever esse artigo senti essas palavras “acontecendo” dentro de mim:

“O desafio que você enfrenta nesse momento, seja ele qual for, é uma criação da sua própria mente. Em você estão todas as crenças que produziram essa situação.
Pensamentos, atenção e emoções, fizeram isso existir. Essa criação pode ter se iniciado há 2 dias, 2 meses ou 2 anos atrás, não importa! Talvez você não consiga se lembrar exatamente de como criou tudo isso. Talvez você não queira encarar a dor de olhar como criou isso.
Importa mesmo é entender como essa situação faz com que você se sinta. Que emoções e sentimentos ela desperta em você?
Se puder se aprofundar nessa busca, ficará surpreso ao notar que tudo parte lá de trás, lá do início da sua vida e algumas vezes até antes disso. Que essas emoções são uma espécie de padrão que você segue reproduzindo.
Os momentos desafiadores de sua vida, são suas oportunidades de cura e transformação.
Não que você precisará deles para sempre. Com o tempo poderá aprender através da facilidade também. Mas para isso , precisará avançar bastante em relação ao amor por si mesmo.
Seus desafios são espelhos. Experimente novas formas de reagir e sentir-se em relação aos fatos que o fazem sentir-se mal.
A primeira coisa a ser eliminada diante de qualquer problema é a “ameba psíquica” da vítima. Descubra o prazer oculto que encontra em sofrer. Torne-se consciente dele. E passe a não buscar mais esse tipo de prazer.
Outra coisa: ninguém está contra você, nunca! Por mais que pareça, não está.
Exceto você mesmo , nunca ninguém estará contra você. As outras pessoas estão ocupadas demais na luta contra si mesmas.
Não encontrei sequer uma pessoa que estivesse inteiramente a favor de si , integralmente.
Nossos “problemas” refletem essa luta pessoal. Em todo problema sempre há uma boa dose de raiva contra si mesmo. Torne-se consciente dessa raiva e transforme-a em amor e cuidado consigo. Garanto que o “problema” deixará de agredi-lo tanto.
Amplie sua visão, elimine o julgamento em relação ao problema.
Ninguém deveria “ser” ou “fazer” só para satisfazê-lo. As pessoas são como escolheram ser, e não podemos fazer nada a respeito. Muito dos nossos “problemas” se baseiam em nossas tentativas insanas de transformar as pessoas naquilo que acreditamos ser o ideal para elas e ainda chamamos isso de “cuidado”, “amor”, “carinho”. Será que você não está chamando algo de “problema” porque a coisa não está como acha que deveria ser?
É preciso abandonar a manipulação oculta na “bondade”. A bondade é natural, não é programada. Ela acontece, não é uma intenção. Não posso querer “ajudar” alguém a se tornar o que acho que ele deve ser, porque não posso saber como ele deve se tornar. Cada um é o que é. E as pessoas não podem se tornar nada para me agradar, porque eu também não posso oferecer isso a ninguém. Ao assumirmos “papéis”, flagelamos nossa própria natureza. Todos conhecemos o amargo sabor de nos sentirmos separados de nós mesmos e completamente vazios. Por que seguimos querendo “matar” a natureza das pessoas? Fazemos isso especialmente com aquelas que mais amamos. ..
Anule todos os “certos” e “errados”, olhe para a verdade dos seus sentimentos e pergunte-se: “Como isso me afeta? Qual é a importância real disso pra mim? O que quero fazer a respeito?”
Acalme a mente e ouse escutar o coração.
Olhe para o problema e verá nele uma oportunidade imensa de crescimento. Treine o controle de suas emoções e pensamentos, vibre a solução e a mudança começará a acontecer diante dos seus olhos.”