quarta-feira, 23 de julho de 2008

A ARTE DA PERMISSÃO

Achei fantástico o conceito da Arte da Permissão quando o ouvi pela primeira vez e ainda hoje acredito nele com a mesma intensidade com a qual acredito que somos os criadores das nossas realidades.
Apesar de num primeiro instante parecer assustadora a idéia da responsabilidade diante dos eventos negativos que todos nós experimentamos, é também extremamente confortador saber que podemos transformar qualquer coisa.
Sinto a Lei da Atração como a explicação mais justa e lógica para a vida, ao invés de todos aqueles conceitos que nos amedrontam e nos colocam em posição de pecadores, como a idéia de castigo, por exemplo.
Se pensarmos bem é completamente contraditória a idéia de que temos o livre-arbítrio e ao mesmo tempo estamos sob o julgo de um “Deus-Punidor”, que espera que façamos tudo da maneira que Ele acha correto e que nos pune quando não agimos assim. Ou existe o livre-arbítrio, ou não, você não acha?
A verdade é que no fundo, temos receio de nos enxergarmos como seres autônomos e independentes.
Partindo do princípio de que a Força Criadora, a Vida ou Deus, como você queira chamá-lo, é Puro Amor, torna-se absurda a idéia de punição, “karma” ou qualquer coisa do gênero. Karma pra mim, nada mais é do que padrões de desenvolvimento que mantemos, para que possamos aprender a dar novas respostas ( reações emocionais) às velhas questões. Não é uma cruz que preciso carregar e que nada posso fazer a respeito.
É verdade que nos transformamos com a dor. Mas isso não significa que sempre nos transformamos para melhor. Isso é absolutamente relativo.
Óbvio que a dor nos deixa mais conectados com nossos instintos e muitas vezes isso significa que avançamos em direção aos nossos melhores potenciais. Mas nem sempre é assim. Crescemos muito com o amor e com a alegria .
Na maioria das vezes, a dor nos torna amargos, agressivos, enquanto que o amor e alegria nos transforma em seres muito mais afetuosos e agradáveis. Olhe para alguém que esteja de fato amando e verá brilho, vida e entusiasmo em seus olhos. Por outro lado alguém em sofrimento não é definitivamente uma companhia agradável, não é?
Estudando os valores de crenças e a influência disso sobre mim e sobre as pessoas, percebi que atribuímos uma série de valores ( inconscientes) ao sofrimento. Talvez no fundo acreditemos que nos tornemos mais purificados, ou que as pessoas nos darão mais atenção ou que farão mais nossas vontades ou que lutar por algo é valorização.
Nos atendimentos de Aconselhamento Metafísico que realizo, sempre acabamos descobrindo juntos que haviam falsas crenças sobre a dor e inclusive um certo “prazer oculto” por detrás de todos os sofrimentos.
Afinal, lá no fundo todo mundo tem um motivo pra brigar consigo, pra se castigar, ainda que esses motivos estejam completamente inconscientes e tenham se formado lá na infância.
O mais interessante é que quando a pessoa consegue vencer todas as barreiras e olha pra essas “razões” que continuam recriando seus sofrimentos, elas se transformam e os conflitos desaparecem.
O que isso tem a ver com a Arte da Permissão? Tudo!
Nos acostumamos ao sofrimento, como nos acostumamos a ter problemas. É como se nossa mente estivesse programada a pensar e pensar naquilo que chamamos de problemas e sempre em busca de encontrá-los.
A medida que avançamos em autoconhecimento, descobrimos que valorizamos muito mais o ruim que o bom.
Algo bom acontece, comemoramos, vibramos, mas logo ou a coisa perde o valor inicial, ou começa a apresentar problemas que logo nos fazem ver aquilo que era maravilhoso como algo absolutamente ruim. Quantas coisas na sua vida não foram assim? Será que as coisas sempre ocultam um lado ruim, ou será que a nossa maneira de lidar com as coisas é que as transforma nisso? É inegável nossa tendência pra reclamar, para julgar o diferente e para encrencar com tudo que não seja absolutamente do nosso jeito.
Lembra-se que quando criança alguns de nós dizia: “Ou brincamos do meu jeito, ou não brincamos mais.”? Muitas vezes isso ainda acontece.

A Arte da Permissão é a sua responsabilidade dentro da Lei da Atração que se divide em três processos:

1) O pedido
2) O Universo começa a se organizar para lhe proporcionar o que você deseja
3) A arte da permissão, ou seja, você precisa se manter na vibração que corresponda ao seu desejo e isso inclui pensamentos, sentimentos e emoções.

Sem essa terceira etapa, que na verdade é a mais desafiadora e a responsável pela não realização dos nossos desejos, nada poderá acontecer.

Precisamos criar condições interiores que gerem a mesma vibração daquilo que desejamos, ou seja, preciso aprender a me sentir como se já tivesse recebido o que desejo e quanto mais faço isso mais rápido tudo acontece.
Você deve estar pensando: “Puxa isso é impossível.”
O impossível não existe. Existe o “não quero”, “não estou disposto a pagar esse preço”, mas impossível não é.

De que maneira você está praticando a Arte da Permissão?

Nenhum comentário: