sábado, 27 de dezembro de 2008

Cigano- Djavan

Amiga,
Estou feliz pelo lindo e penoso trabalho pessoal que realizou em 2008. Pude ver bem de perto seu amadurecimento...fases de Saturno são sempre assim!
E posso dizer que vc passou por tudo da melhor maneira que poderia passar, nada poderia ter sido melhor, você fez o melhor! Estou torcendo por vc, por vocês!

Uma homenagem a esse seu amar...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

FELIZ 2009!!!

Uma linda mensagem..."Receita de Ano Novo"- Carlos Drummond de Andrade


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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Meus desejos

Eu que sei que pouco sei,
Não pretendo explicar e,
Nem mesmo compreender,
O Inexplicável,
Que só deseja ser vivido.

Habito meus palcos,
Todos eles,
Em busca de um mandarim,

Que cante o sopro,
Do Inevitável em mim.

Não pretendo compreender,
O que só posso viver,
Juro que não quero nem mesmo saber,
A direção do rouxinol no alvorecer.

Vivo na certeza de que sempre haverá,
O sol e os rouxinóis.
E se os rouxinóis desaparecerem,
Sei que se transformarão,
Em azuis borboletas,
Ou quem sabe em estrelas perfeitas.

Mas o Sol,
Sei que ele estará lá,
Exatamente lá,
Como sempre esteve,
E como eternamente estará.

Pretendo apenas que alvoreça,
Que de todo por fim amanheça,
E que do resto todo eu me esqueça,
Para apenas sentir,
O amor dos seus raios em mim.

Viver a vida a farejar,
Pra que tanto pensar,
Se isso me oprime e tortura?
Meu faro é bom,
E o seu também é.

Pretendo chegar mais perto da vida,
E da gente,
Intenção singela e suprema,
De olhar de verdade,
Como só bicho faz.

Olhar e deixar a alma,
Trazer em sussurros de sensações,
As verdades do Ser que a mente,
Jamais seria capaz de decifrar.

Pretendo ver o sol,
O sol que há em mim,
O sol que há em ti,
O sol que em tudo habita.

Sim, confesso que tanta luz me assusta!
Não o assusta também!?

O desafio da Luz é a sombra,
Mas a sombra não é de todo escuridão,
É apenas o impulso da vida,
Brincando de esconde-esconde,
Tentando ser o que não parece
Mas que no fundo sabe que é.

Como pode a Lua viver sem o Sol?
Ou o Sol sem a serena beleza da Lua?

Inevitável é olhar para mim,
E para todas aquelas fileiras empilhadas,
De caixinhas repletas de ilusões e amarguras,
Que costumamos guardar em nossos porões.

Com o sol forte chamando,
A Alma lá pra fora,
O Olhar verá o porão,
Ainda mais empoeirado e escurecido.

Extrema força que traz a lucidez,
Que já não mais oculta,
O vislumbre da Luz que em tudo faz morada.

Pretendo sonhar mais e reclamar menos,
Amar mais e pensar menos,
Pensar o bastante para falar menos,
Falar o bastante para ouvir mais,
Ouvir mais para sentir o necessário.

Pretendo romper com todas as minhas,
Ocultas maneiras de criar afastamento,
Entre a vida e eu.

Quero brincar mais e descobrir outras cores,
Um novo olhar é como uma nova cor,
Quero um olhar ilimitado e uma mente de expectador.

Pretendo aprender coisas novas,
Ou apenas redescobrí-las.
Criar maneiras novas,
De transmitir as velhas lições,
Amar ainda mais tudo o que faço,
Pois esses são os frutos do meu espírito.


Resumindo: “Quero desenvolver ainda mais a minha habilidade de ser feliz!”
E você o que quer para 2009?

Meu desejo é que você encontre no Natal e no Ano Novo, a lucidez necessária para olhar para o Sol que você naturalmente já é.
Talvez existam algumas nuvens ocultando os raios desse Sol.
Se houverem, siga o exemplo do vento. O que ele faz com as nuvens?
Lembre-se: as nuvens são como pensamentos, crenças que nos mantém isolados e nublados.
Sopre forte sobre as ilusões, sobre a tristeza crie furacões, aproveite e jogue também o passado bem no meio de um ciclone de renovação.
E depois, quando tudo passar, que o vento sopre suave sobre a sua pele, trazendo o abraço sereno da brisa que acolhe amorosamente os raios do sol.

Que a sua vida seja serena, calorosa, plena, alegre, divertida, saudável, realizadora, amorosa e próspera.

Que o Sol brilhe muito em 2009 e sempre! Feliz 2009!!!

Um grande abraço fraternal,

Adely


Dicas para 2009

Planeta regente do ano: Sol
Chakra: Cardíaco ( relaciona-se com a capacidade de sentir o amor e com a qualidade desse sentimento)
Cores: Verde Esmeralda e Rosa ( Lilás também é uma cor indicada para o ano!)
Características do Sol: individualidade, auto-reconhecimento, auto-estima, criança interior, criatividade.
Bloqueios do Ego: arrogância, agressividade, egoísmo, isolamento, auto-anulação, cobiça.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Nascida de um ovo azul...



Minha amiga Regina ( excelente psicoterapeuta,aliás!), em seu incrível bom humor soltou mais uma das suas: “Somos nascidas de um ovo azul, fazer o quê?”
Sua ágil mente geminiana definiu de forma simples e exata a maneira como me senti durante a minha vida inteira.
Acredito que você que está lendo esse texto agora, também experimentou muitas vezes a mesma sensação, não é?
Hoje adoro a idéia de ter nascido de um ovo azul. Trabalho, aliás, para que ele seja cada dia mais azul, ou rosa, lilás, vermelho, sei lá! O que importa a cor? Cada um tem a sua e pode mudar quando quiser. Fomos muito castrados em nossas “experimentações infantis”. Há uma mensagem subliminar em nossa cultura que diz assim: “Se você escolheu azul, tem que morrer sustentando o azul, isso é uma questão de palavra, de caráter!”
Mas por quantas vezes na vida, nós nos apaixonamos pelo azul e acreditamos que o azul seria nossa felicidade garantida por toda a vida, e após um tempo, descobrimos que o azul não era assim tão azul? Ou então que não era o azul que de fato nos preencheria, mas o rosa! E aí? A gente tem que ficar sofrendo pra sempre só porque tem caráter, “palavra”? Acho tudo isso uma grande crueldade! Todo mundo tem o direito de ser o que quiser e de mudar sempre que tiver vontade.
Acredito que de tempos em tempos é importante parar e rever as antigas escolhas. As coisas na vida precisam ter sentido, precisam fazer bem. Sei que nem tudo é simples, mas sei que a busca pelo bem-estar é uma escolha extremamente libertadora.
Não tenha medo de mudar, mudar é absolutamente seguro e bom!
Ser diferente é absolutamente bom e só faz bem! Rebeldia não é ser diferente. Rebeldia é querer machucar os outros e a si mesmo, por essas diferenças. É querer que todo mundo aprove o “diferente”. E ninguém é obrigado a aprovar ou a concordar com absolutamente nada.
A diferença não machuca, ela liberta e cria laços reais. Porque a “diferença” em cada um de nós é a expressão máxima daquilo que de verdade somos e sentimos.

E por falar em diferenças, já estão aí as “datas especiais”. Hora de reunir a família, rever as velhas feridas, rezar para que ninguém beba demais, nem brigue durante a ceia. Passou voando, não foi?
As festas estão chegando e muita gente começa a olhar para o próprio interior. Parece que é uma época que nos torna mais emotivos, não é? Ou então mais vazios, ou mais tensos. Tenho encontrado muitas pessoas assim...
Começam as velhas questões: “E aí com quem vou estar nas festas?” “Puxa, fulano(a) vai estar lá, que saco!” “Putz, sempre a mesma coisa...”, “Vou estar sozinho(a) de novo”... e muitas outras que todo mundo já conhece bem.
É de fato um tempo de parar e olhar para o que é real. O que de fato você quer? Com quem de fato você quer estar?
Sinto que de todas as respostas possíveis para essas questões, a mais segura é: “Quero estar comigo!!”
Você poderá estar em qualquer lugar, ao lado de qualquer pessoa, mas, se você não estiver do seu lado, tudo pode virar um grande desastre.
Só estar ao seu lado não basta, é preciso estar bem. É preciso desenvolver o sentido interior que afirma : “Tudo o que preciso está dentro de mim.”
Só assim podemos estar inteiros em qualquer situação e em paz. Se estivermos sozinhos: “Ok, estou comigo!” Se estivermos com alguém que nos desagrade: “Estou em paz comigo, quero ficar em paz com você.” Se estivermos fazendo a mesma coisa de sempre: “Tudo bem estou comigo e vou fazer tudo ser bom”.
Estar inteiro em si é a garantia de que tudo ficará bem, sempre!
Isso não significa que o fato de estar inteiro em si, torna o indivíduo isolado e egoísta. Isso nos liberta das expectativas que criamos acerca do que os outros deveriam fazer ou dizer. Assumimos nosso ovo azul e deixamos que os outros sejam da cor que quiserem. Toda expectativa sobre alguém gera em algum tempo, uma frustração.
Sejamos livres e deixemos que os outros também o sejam, para sentirem e agirem como bem quiserem.

E por falar em ano-novo, o ano de 2009, será um ano regido pelo astro-rei: o Sol.
O Sol representa o caminho de expressão da alma. Não é a alma, mas aquilo que ela deseja expressar. É a individualidade e a criatividade. Representa poder, crescimento, lucidez, amor, generosidade, liderança, autonomia e a riqueza ( em todos os sentidos).
É o dono da casa 5 do mapa astral e portanto representa também a qualidade do amor que doamos e a nossa criança interior.
Nesse próximo ano todos nós, cada um de acordo com as suas programações pessoais ( mapa natal), será estimulado a desenvolver todas as qualidades citadas. Alguns sentirão esses efeitos com mais intensidade, os mais lúcidos. Outros sentirão menos, ou simplesmente não terão consciência e tenderão a criar resistências.
Criar resistências ao crescimento é a pior escolha em um ano regido pelo Sol. Ele é o “doador da vida”, e a resistência é um fluxo contrário à vida.
Seremos todos impulsionados a desenvolvermos um ego saudável. Seremos ensinados que ele não pode ser eliminado, mas que precisa ser curado.
Em desequilíbrio poderemos desenvolver: autoritarismo, egoísmo, birra, arrogância, abuso do poder, ódio, rancor, isolamento, vaidade, dependência emocional, conflitos com o pai, conflitos na área sentimental e cobrança do amor doado.

Esse será um ano de definir uma “cor” para si, de assumi-la e fazê-la brilhar. O amor pela criança que mora em seu interior será a chave para qualquer conflito.
Ame-se, apóie-se, respeite sua natureza e não tenha medo de fazer brilhar sua luz, seja ela de que cor for. Você é único!

Lucidez, Amor e Harmonia, sempre!

Um abraço fraternal,

Adely

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Cartas do Mahalilah!

Olá! Espero que você esteja bem.
Essas foram as cartas escolhidas no último jogo Mahalilah. Como trabalhamos com o conceito do "coletivo", todas as cartas podem trazer algum significado para todo o grupo.


A CURA- esse é um tempo em que as feridas do passado profundamente enterradas afloram para serem curadas. Quando nos encontramos sob a influência do Rei da Água já não estamos mais nos escondendo de nós mesmos nem dos outros. Nessa atitude de abertura e aceitação poderemos ser curados, e ajudar os outros a serem também saudáveis e inteiros.

ESQUIZOFRENIA- o personagem dessa carta traz um novo significado à velha idéia de “estar entre a cruz e a espada”. Mas é precisamente nesse tipo de situação que ficamos quando nos deixamos aprisionar pelo aspecto hesitante e dualista da mente. “Devo deixar que meus braços se soltem e cair de cabeça para baixo, ou deixar que minhas pernas se soltem, e cair de pé? Devo vir para cá ou para lá? Devo dizer sim ou não?” E seja qual for a decisão que tomemos, sempre estaremos nos questionando se não deveríamos ter decidido de modo contrário. A única maneira de sair desse dilema é, infelizmente, soltar os dois extremos ao mesmo tempo. Desse impasse você não vai conseguir sair valendo-se de fórmulas, pesando os prós e os contras, ou tentando resolvê-los de alguma outra forma com a sua mente. Melhor seguir o coração, se lhe for possível ter acesso a ele. Se não tiver, simplesmente salte- o seu coração começará a bater tão depressa que não haverá engano a respeito de onde ele está.

A VOZ INTERIOR- a Voz Interior não fala por palavras, mas na linguagem inarticulada do coração. É como um oráculo que só fala a verdade. Se tivesse um rosto, seria desperto, vigilante e capaz de aceitar tanto a escuridão quanto a luz. A Voz Interior também pode ser brincalhona, à medida que mergulha profundamente nas emoções e ressurge para lançar-se em direção ao céu, como dois golfinhos dançando nas águas da vida. Há momentos em nossas vidas em que muitas vozes parecem nos estar chamando em várias direções. A própria confusão que sentimos nessa ocasião é um lembrete para que procuremos o silêncio e o centramento dentro de nós mesmos. Só assim seremos capazes de escutar a nossa verdade.

TRANSFORMAÇÃO- esse é um momento para a passividade profunda. Aceite qualquer dor, tristeza ou dificuldade, conforme-se com o “fato consumado”. É muito semelhante à experiência do Buda Gautama quando após anos de busca, ele finalmente desistiu. Naquela mesma noite ele se tornou “iluminado”. A transformação chega, como a morte, no seu devido momento. E também como a morte, ela transporta você de uma dimensão para a outra.

O FARDO- quando carregamos o fardo dos “você deve” ou “você não deve”, impostos a nós pelos outros, ficamos pelejando para abrir o caminho morro acima. Se a vida nesses dias está lhe parecendo apenas uma luta ininterrupta desde o berço até o túmulo, pode ser a hora de arriar a carga dos seus ombros e experimentar caminhar sem ter de carregar nada nas costas. Você tem suas próprias montanhas a conquistar, seus próprios sonhos a realizar, mas nunca haverá energia suficiente para ir atrás dessas metas enquanto você não se desfizer de todas as expectativas que lhe foram impostas pelos outros, e que agora você pensa que são suas. Há a possibilidade de que essas expectativas estejam apenas na sua mente, mas isso não significa que elas não possam jogá-lo ao chão. É hora de arriar a carga, e dizer a essas “figuras” que sigam o seu próprio caminho.



EXAUSTÃO- eis aqui o retrato de uma pessoa que esgotou toda a sua energia vital nos esforços que fez para manter em funcionamento sua enorme e ridícula máquina de imagens pessoais de importância. Sem dúvida esse personagem não pode permitir-se qualquer distração. Deixar de lado suas obrigações para dar um passeio na praia pode significar o desmantelamento de toda a estrutura. A mensagem dessa carta não é, entretanto, apenas a respeito de ser um viciado em trabalho. Ela se refere a todas as maneiras pelas quais criamos rotinas seguras, porém contrárias à nossa natureza, que conseguem manter longe de nós tudo o que é caótico e espontâneo. A vida não é um negócio para ser administrado: é um mistério a ser vivido. Já é tempo de rasgar o cartão de ponto e fazer uma pequena viagem pelo desconhecido. Tudo flui melhor a partir de um estado relaxado de mente.

FLORESCIMENTO- a Rainha do Arco-Íris é como uma planta fantástica que atingiu o ápice do seu florescimento e das suas cores. É muito sensual, cheia de vida e plena de possibilidades. Estalando seus dedos ela acompanha a música do amor. Você poderia sentir-se nesse exato momento como um jardim de flores, regado por bênçãos vindas de todas as partes. Dê as boas-vindas às abelhas, convide os pássaros a beber de seu néctar. Espalhe a sua alegria, para que todos compartilhem dela.

INTEGRAÇÃO- o conflito está no homem, ele acontece entre as duas partes da mente. Há uma ponte muito pequena. Se essa ligação for rompida, a pessoa fica dividida: ela se tornará duas pessoas-e o fenômeno da esquizofrenia ou personalidade dividida se manifestará. Se a ponte for rompida- e é uma ponte muito frágil-, então você se transformará em dois, passará a agir como duas pessoas. Pela manhã, você é muito amável, uma pessoa encantadora; à tarde, está muito bravo, completamente diferente. Você não irá lembrar-se de como era de manhã, e como poderia lembrar-se? Era uma outra mente que estava funcionando. Se essa ponte for fortalecida o bastante, para que as duas mentes deixem de ser duas e se tornem uma só, então acontecerá a integração. O encontro entre yin e yang, esquerdo com direito, masculino e feminino.

ISOLAMENTO GLACIAL- em nossa sociedade, principalmente os homens foram ensinados a não chorar, a armar uma fachada de valentia quando são atingidos , e a não demonstrar que estão sofrendo. Mas as mulheres também podem cair nessa armadilha, e todos nós podemos sentir vez ou outra que a única maneira de sobreviver é reprimir nossos sentimentos e emoções, de forma que nada possa nos ferir mais uma vez. Se a dor for especialmente profunda, poderemos até mesmo tentar escondê-la de nós mesmos. Isto poderá nos tornar gélidos, frios, rígidos, porque lá no fundo sabemos que uma pequena fenda no gelo libertará a dor para que comece a circular outra vez dentro de nós. As lágrimas com as cores do arco-íris dessa figura encerram o segredo de como libertar-se desse “isolamento glacial”. As lágrimas, e apenas elas, tem o poder de derreter esse gelo. Chorar é bom. O choro nos ajuda a fazer passar a dor, permite-nos a consideração por nós mesmos e ajuda-nos na cura de nós mesmos.

O SONHO- em alguma tardezinha encantada, você irá encontrar a sua alma gêmea, a pessoa perfeita que corresponderá as suas necessidades, e será a concretização de todos os seus sonhos. Certo? Errado! Essa fantasia que os cantores e os poetas gostam tanto de perpetuar tem suas raízes na memória do útero, onde estávamos tão seguros e unificados com nossas mães; não é de admirar que sejamos obcecados por retornar a essa condição durante toda a nossa vida. Mas falando nessa linguagem crua, é apenas um sonho infantil.
Ninguém seja o seu atual companheiro ou alguém com quem você sonha no futuro, tem a obrigação de trazer-lhe a felicidade numa bandeja- nem poderia, ainda que quisesse. O amor verdadeiro não advém de tentativas de satisfazer nossas necessidades por meio da dependência em relação a outra pessoa, mas por meio do desenvolvimento da nossa riqueza interior, e do nosso amadurecimento. Com isso passamos a ter tanto amor para dar, que amantes espontaneamente serão atraídos por nós.

Que esse trabalho interior crie raízes profundas em nosso Ser e se desenvolva em cura e harmonia.

Com amor,

Adely

domingo, 23 de novembro de 2008

Um lindo domingo!

Queridas pessoas que estiveram comigo hoje no Mahalilah, quero agradecer a presença de cada um de vocês.
Tive um dia lindo, repleto de significado.
Avancem na observação e no trabalho interior, já temos as chaves.
E como disse um dos nossos amigos: " Devemos soltar as amarras do navio, para que ele parta feliz". Quantos navios e quantas amarras ainda temos pela frente...
Que seja hoje ao menos o "primeiro passo".

Luz e Amor à todos!

Adely

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Uma questão de decisão...

"Todo o amor do mundo pode ser dado a você, mas, se você decidir ser infeliz, permanecerá infeliz. E você pode ser feliz, imensamente feliz, por absolutamente nenhuma razão - porque a felicidade e a infelicidade são decisões suas.

Leva muito tempo para perceber que a felicidade e a infelicidade dependem de você, porque é muito confortável para o ego achar que os outros estão fazendo você infeliz. O ego insiste em dar condições impossíveis, e ele diz que primeiro essas condições precisam ser satisfeitas e somente então você poderá ser feliz. Ele pergunta como você pode ser feliz em um mundo tão feio, com pessoas tão feias, em uma situação tão feia.

Se você observar corretamente, rirá de si mesmo. É ridículo, simplesmente ridículo. O que você está fazendo é absurdo. Ninguém está nos forçando a fazer isso, mas insistimos em fazê-lo - e gritamos por socorro. E você pode simplesmente sair disso; trata-se de seu próprio jogo - ficar infeliz e depois pedir simpatia e amor.

Se você estiver feliz, o amor fluirá em sua direção... não há necessidade de pedi-lo. Essa é uma das leis básicas. Exatamente como a água flui para baixo e o fogo flui para cima, o amor flui em direção à felicidade”.

OSHO

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Olá!

Recebi de uma amiga querida um link para esses vídeos e é impossível não sentir uma vontade imensa de compartilhar.
Dra. Jill é neurocientista, com um profundo conhecimento sobre aquilo que chamamos de "EU MESMO". Tenho certeza de que você também se sentirá tocado(a) pelas experiências de vida desse ser humano belíssimo.

Somos mesmo muito mais do que calculamos!

Somos seres imensos, energéticos, perfeitos e poderosos ( no melhor sentido da
palavra!).

* Elaine, obrigada pelos links!!!


Abraços afetuosos,


Parte 1-



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Parte 2-

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O desafio de viver em um universo vibracional

Vivemos em um mundo, aparentemente material, mas que é Energia Pura.
Assim como ocupamos um corpo que parece “físico”, mas que é energia.
Vivemos, portanto, num Universo Vibracional, assim como somos seres vibracionais.
Sabemos que a realidade é uma projeção do nosso mundo interior, ou seja, que reflete nossos sistemas de “crenças” ( pensamentos imbuídos de emoção, atitudes) e que pode ser transformada a partir da mudança de atitudes.
Vivemos num tempo maravilhoso, aonde temos à nossa total disposição informações vindas de todas as partes do mundo, de todas as linhas de pensamentos, tanto da ciência, quanto do mundo holístico a respeito das Leis da Atração, mas sinto que nos deparamos com um grande desafio, quando nos conscientizamos de que o segredo está em aprendermos a administrar de maneira positiva nossas vibrações, ou seja, nossos pensamentos e emoções.
Acho que é justamente na questão “auto –controle”, que a coisa começa a complicar para a maioria das pessoas.
Sofremos de uma profunda resistência à responsabilidade, assim como resistimos à independência e a autonomia emocional.
Parece que uma parte de nós precisa se manter como “vítima” de alguma coisa, percebemos isso facilmente observando nossa mania de responsabilizar as outras pessoas pela maneira como nos sentimos por exemplo,dizemos: “Você me magoou”. Quando deveríamos dizer: “Eu me magoei com você.”
Auto-controle é uma grande desafio para a maioria das pessoas, mas sem ele jamais alguém poderá exercer de maneira consciente e divina seu Poder de Criação.
Sem “auto-controle”, a vida continuará sendo essa “repetição inconsciente de padrões”.
Então por onde começar?
Pela “mente”!
Você já reparou no alvoroço que é sua mente?
Se você é daqueles que tem uma mente serena, aposto que conseguiu isso a partir de muita disciplina e treinamento.
A “mente” é o interlocutor presente em cada um de nós. É aquilo que fala, critica, julga, imagina, fantasia, projeta no outro aquilo que nega, discute, cobra, tudo isso ao mesmo tempo e o tempo todo.
Você já notou como isso cansa, sufoca, deprime?
Mas não precisa ser assim, não tem que ser assim, não foi feito pra ser assim!
Esse é apenas o resultado da nossa falta de informação e de uma dose de conformismo, algo muito comum em nossa cultura.
Por que é tão difícil fazer a mente calar?
Porque a mente não é algo só seu, nem só meu!
A mente é algo amplo, é como um aparelho receptor ligada a todas as outras mentes.
Você acredita que todos os seus pensamentos são “seus” , ou seja, que nascem a partir das suas próprias sensações?
Alguns pensamentos são nossos, outros são “captações” da Mente Coletiva ou de outras mentes as quais nos ligamos energeticamente.
Quer um exemplo?
Às vezes um amigo conta uma tragédia pessoal, e você continua com tudo o que ouviu ecoando na cabeça, pensando como se fosse a outra pessoa, tentando encontrar soluções para aquelas questões; e se você prestar atenção, verá que terá a sensação corporal de estar ainda com a outra pessoa, mesmo que ela já não esteja mais no mesmo ambiente. ( “mente” de outro indivíduo)
Ou então acontece uma tragédia nacional e mesmo que você não queira, quando vê já está pensando sobre o incidente. ( Mente Coletiva)
O que acontece em comum nas duas situações? Alteramos nossas vibrações a partir de estímulos externos.
Nos conectamos, na maioria das vezes, com vibrações contrárias àquelas que escolheríamos ter, baseados no Bem –Estar, e abrimos espaço para nos conectarmos com padrões energéticos nocivos.
Por essa razão é muito importante tornar-se consciente dos próprios pensamentos e criar uma disposição interior para administrá-los de maneira positiva.
Ao nos conectarmos com a mente das outras pessoas, nos conectamos também com o sistema energético delas, com todos os problemas energéticos comuns à maioria das pessoas, tais como: miasmas, amebas psíquicas, vampiros astrais, etc.
Quando investigo o “campo astral” de alguém, geralmente me deparo com esses “vínculos energéticos”, estabelecidos, na maioria das vezes com mãe, pai, marido, esposa ou pessoas próximas.
É realmente assustador os malefícios de tais ligações.
Temos o hábito de nos enxergar de uma maneira individualizada, mas essa é a visão do ego ( mente). A realidade é que somos todos um!
A realidade é que estamos conectados com tudo e com todos. Cabe a cada um de nós escolher as ligações que deseja manter e aproximar ( porque são confortáveis) e aquelas das quais desejamos nos desligar.
Esse é um “universo de escolhas”. Somos nós que escolhemos tudo, de maneira consciente ou não, mas escolhemos!
Temos um incrível aliado em nosso sistema de escolhas, que é ignorado pela maioria.
Esse aliado é o corpo. O corpo é um maravilhoso aparelho receptor de vibrações. As sensações são os sensíveis sinalizadores desse aparelho.
O problema é que ninguém consegue acessar esses “sinalizadores” enquanto não aprende a controlar a mente. A mente é completamente contrária às sensações, já que vive nos chamando à “razão”.
As nossas emoções são bússolas precisas nos guiando por esse universo vibracional.
Sensações boas? Caminhos certos!
Sensações ruins, desconfortáveis? Sinal vermelho! Tem alguma coisa contrária aí!

Eu falei que os seus pensamentos não são todos seus, não é?
Agora quero dizer que as suas emoções também não são todas “suas”, quer ver um exemplo?

Sua colega de trabalho, chega de cara feia, “bicuda”, em silêncio, nem bom dia fala direito pra ninguém. De repente, do nada, você concentrado no trabalho, chega uma irritação repentina, ou uma angústia esquisita.
Será que isso é seu? De onde veio???
Emoções são respostas ( reações) à situações reais, fatos!

Ou então ,de repente começa a sentir raiva de alguém que você ama, do nada, sem nenhuma razão aparente.

E agora eu pergunto: “Será que tudo que você sente é realmente seu, ou seja, faz parte do seu “sistema energético”???

Eu sei! A Metafísica é complicada mesmo!
E não é meu objetivo que você acredite na mesma coisa que eu. Essa é a minha maneira de ver o mundo, e a verdade é a verdade de cada um, não é mesmo?
Por força da programação de vida que fiz, nasci vendo esse mundo como “espiritual , energético.
Para mim, sempre foi tudo uma coisa só, mundo espiritual e mundo material. O “mundo espiritual” não começa depois do desencarne, ele já é, já está aqui. É tudo misturado, é tudo uma coisa só.
Passei muitos anos, sem saber quem era vivo e quem era “morto”.
Um dia, num “sonho”, alguém me disse: “Você vê tudo junto, porque é uma coisa só, a diferença está na percepção daquilo que você chama de realidade. “Vivos” ou “mortos” enxergam a realidade através de óticas ( vibrações) diferentes, como realidades paralelas mesmo. Mas a “realidade” é uma só. Vivos e mortos estão interagindo através de energia o tempo todo, assim como “vivos e vivos”.”
Quando compreendi profundamente isso, parei de sofrer e comecei a distinguir os mais variados estados de consciência que co-existem.
Entendo que para as pessoas que não fizeram essa mesma programação de vida, é um pouco mais difícil verem a si mesmas como seres vibracionais.
A maioria ainda vê a si mesmo como “um corpo que tem uma alma”. Mas a realidade é que somos almas nos expressando em um corpo.
E se você parar para pensar bem, há muita diferença entre esses dois pontos de vista.
A única maneira de minimizarmos os desafios de se viver em um mundo energético, aonde o tempo inteiro influenciamos, e somos influenciados por energia, é desenvolvermos a autoconsciência.
O autoconhecimento é a possibilidade de nos reconhecermos como verdadeiramente somos e de empregarmos de maneira consciente e positiva os nossos melhores potenciais.


Abraços afetuosos,

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O sentido da vida

Qual o sentido da vida? Qual a minha “missão” no mundo?

Imagino que você já tenha se feito essas perguntas algumas vezes na vida.
Quanto a mim, acho que nasci com essas perguntas ecoando em meu interior.
Gostaria de compartilhar com você algumas crenças que escolhi ter.

Como nasci com uma “hipersensibilidade”( prefiro esse termo à “mediunidade”) a princípio extrema, todo o sofrimento causado pelas visões e pela percepção do “universo do outro”, tornavam inevitáveis para mim tais questões.
Me lembro de uma constante consciência de estar aqui de “passagem” e o sentido da vida se tornou uma busca constante, eu queria compreender como tudo isso aqui funcionava e para que eu deveria viver tantas experiências contraditórias e extremas.

Minha infância, assim como da maioria das pessoas “hipersensíveis”, não foi fácil. Cresci num lar desestruturado, fui me “criando” quase que sozinha na maior parte do tempo, precisei assumir muitas responsabilidades em relação a mim mesma desde muito cedo, precisei aprender a me defender sozinha ( escapei de abuso sexual por duas vezes),cresci com a sensação de ser um “peso” para a minha mãe, em meu lar havia sempre uma atmosfera de medo, insegurança e carência, e hoje compreendo que tudo isso que “contratei” era exatamente o que eu necessitava para desenvolver a percepção da minha responsabilidade por mim, pela minha vida e pela minha felicidade.
Conheço minha tendência a insegurança, ao medo e ao mimo. Quem não quer ser “protegido” e tratado como um “bibelô”? Por isso, agradeço ter sido “empurrada do ninho”, porque isso tem se tornado a cada dia, uma experiência de auto-reconhecimento em relação ao meu poder pessoal e de amor.

Acredito que o sentido da vida é VIVER.
Viver já é desafiador o bastante!

Quando falo em viver, me refiro a fazê-lo com consciência e intensidade. Viver escolhendo a alegria e o bem-estar é ainda mais complexo!
Por muito tempo acreditei que viver era ser “boa”, era fazer tudo “certo”. Confesso que esse foi o caminho mais perigoso que já trilhei...
Minha visão de “boa” era atingir as idealizações das pessoas em relação a mim, viver para o outro e jamais dizer “não”. Esse se mostrou um “jogo” extremamente cruel, porque por melhor que eu fosse, surgiam sempre as cobranças mentais do “você deveria”, “você não deveria”.
Me machuquei muito nessa estrada. Neguei e briguei muito comigo. Como me via através do julgamento dos outros, eu nunca era boa o bastante.
Como estamos constantemente recriando nossos padrões de infância, uma situação familiar extrema de rompimento, acabou me colocando novamente na antiga sensação de “abandono” e isso depois de muitos processos de cura interior, me possibilitou perceber o quanto sou importante para mim mesma.
Viver a sensação de ter apenas a si mesmo no mundo é extremamente transformador. Com isso descobri que aconteça o que acontecer, se eu estiver de bem comigo, cuidando de mim, amando e aceitando tudo o que sou, sempre estarei bem e segura.
Acredito que o sentido da vida é viver, porque sinceramente não acredito que estejamos todos vivendo.
A maioria de nós, está criando e recriando padrões inconscientes, num estado de semi-consciência, vivendo por viver, repetindo, fazendo, ocupando-se, preocupando-se, vivendo do ontem e do amanhã, negando sentimentos, isolando-se; e não podemos afirmar que isso seja de fato viver.
Viver é fazer escolhas, ainda que totalmente diferentes daquelas feitas pelos nossos pais, ainda que contra a aprovação dos outros.
É preencher-se da intensidade que é a vida, é rir e chorar com a mesma naturalidade de um bebê.
É zangar-se sem destruir e sem se culpar por isso, e em instantes voltar a sorrir.
É amar alguém até a última gota de energia e suor, simplesmente porque é gostoso amar e por nada mais.
É aceitar que tudo naturalmente passa e que sempre existem experiências novas e fantásticas esperando pela gente em qualquer próxima esquina da vida.
Viver é andar pela vida reconhecendo a beleza que há em tudo, percebendo que até mesmo numa bolinha de sabão se pode ver um arco-íris.
Que brigar e recomeçar é natural.
Que o corpo é bom, puro e espiritual, e que as sensações corporais são indescritíveis e insubstituíveis: como é bom dormir, comer, dançar, andar, pular de alegria, tocar, ser tocado, “transar sem neura”, acariciar um bicho, andar descalço na terra, pular onda, pisar na areia molhada do mar.
Viver é brincar! Talvez seja o desafio mais difícil para um adulto, mas acho que estamos aqui para aprender o sentido descompromissado e criativo da alegria, pura e simples alegria.
A alegria que é uma escolha interior, a alegria pela alegria, você já notou o quanto permitimos que os outros se façam donos da nossa alegria? Somos naturalmente muito dependentes das reações dos outros para nos sentirmos alegres, e na verdade, a alegria depende apenas dos pensamentos que escolhemos ter e da nossa visão pessoal sobre os acontecimentos.
Viver é explorar o melhor dos nossos potenciais, é cuidar com muito amor dessa parcela de “natureza divina” que foi destinada a cada um de nós.
Você já pensou sobre quais sentimentos representam essa “natureza divina”?
Acredito que o amor, a alegria, o prazer, a criatividade e a harmonia representam bem essa “natureza”.
Não que a raiva não seja também “divina”. Acredito que a raiva consciente é divina, mas ela é apenas um mecanismo de defesa e não um sentimento, não é um estado constante de alma.
Viver é ter a independência emocional necessária para dizer “não”, para dizer a verdade sobre o que sente e sobre como se sente, para defender uma vontade, para “bancar” uma decisão, para dizer “chega”, “adeus”, “não quero mais” e se sentir o “máximo” por toda essa coragem e auto-preservação.
Viver é se relacionar sem cobrar, sem transferir, sem culpar, sem se cobrar, sem se culpar, é compartilhar sem interferir, sem julgar, é aceitar o tempo e o espaço dos outros, é manter as fronteiras do seu tempo e do seu espaço e ainda assim, simplesmente amar.
Viver é errar. Errar quantas vezes forem necessárias para aprender e seguir acreditando na própria capacidade de recomeçar.
É aceitar que falar a verdade ou errar não são monstros ameaçadores.
Viver é não se deixar manipular, nem manipular, é abrir mão da necessidade de ser “insubstituível”, “perfeito” e “necessário” pelo alto preço que se paga por isso.

Tá vendo? Só VIVER já não é muita coisa?

É preciso muita disciplina mental para conseguir viver assim. É preciso muito amor-próprio, muita fé e muita consciência.
Ser infeliz é fácil, o difícil é viver de bem com a vida, é assumir a responsabilidade pela criação de todos os fatos e trabalhar para libertar a si mesmo dos velhos padrões destrutivos.
É preciso muita concentração, muita persistência e muita vontade para não desistir quando apesar de todo esforço que tem feito para se curar, um velho padrão ressurge para que de novo tenha que recomeçar do velho ponto de partida: “amar-se”.

Viver de verdade, é para mim o sentido da vida.

Missão?
Ser feliz! E se der vontade, compartilhar isso com as outras pessoas.
Sinto que fomos ensinados que ser responsável é ter um sentido justificável e sério para tudo o que fizermos. Talvez por isso tenhamos criado essa idéia de “missão” que parece uma coisa pesada, quase um fardo espiritual.
Acho um pouco presunçosa a idéia de que a Força Criadora precisa de mim para cumprir algo, ou para salvar alguém. Se cada um é a própria Natureza em Expressão, essa idéia não faz sentido.
A missão na minha visão é que cada um encontre aquilo que mais lhe traz sentido para a existência.
Que cada um faça o que lhe traga a sensação prazerosa de adorar ser si mesmo.
Assim, a “missão” de todos nós é encontrarmos nossos caminhos de REALIZAÇÃO. Porque quando nos realizamos, contagiamos as outras pessoas para que façam o mesmo.
A vida é experimentação, é um espaço de tempo criado pela nossa própria consciência para desenvolvermos nossas habilidades mentais e emocionais.
Você pode alterar tudo o que chama de realidade através da mudança dos seus padrões vibratórios.
A realidade é uma grande brincadeira da “Consciência”, experimentando a Si mesma. A vida é simples. E talvez seja exatamente isso que nos assuste nela.

Meu desejo é que todos nós possamos romper a cada dia nossas barreiras de defesa que nos separam uns dos outros e da vida.
Que possamos a cada dia entender que somos responsáveis pelo o que sentimos e que podemos mudar a maneira como nos sentimos através da mudança dos nossos pensamentos.
E que a FELICIDADE é um estado interior, construído com muito amor por nós mesmos.


Com amor,

Adely

domingo, 14 de setembro de 2008

Recriar- Louise Hay

"Quando crescemos, temos a tendência de recriar o ambiente emocional do lar onde passamos nossa infância.

Isso não é bom ou mau, certo ou errado. É apenas o que conhecemos dentro de nós como "lar".
Também temos a tendência de recriar nos nossos relacionamentos pessoais os mesmos relacionamentos que tínhamos com nossas mães ou pais, ou com o que existia entre eles.
Pense quantas vezes você teve um amante ou chefe "igualzinho" à sua mãe ou seu pai.
Também nos tratamos da forma como nossos pais nos tratavam. Repreendemo-nos e castigamo-nos da mesma maneira.
Também nos amamos e nos encorajamos da mesma forma. Podem-se
quase ouvir as mesmas palavras quando se presta atenção.

"Você nunca faz nada direito”.
"É tudo sua culpa”.
Quantas vezes você se disse isso?

"Você é maravilhoso.
"Eu te amo." Quantas vezes você se diz isso?"




Todos nós precisamo melhorar de alguma forma, a relação que mantemos conosco. Nossa "Criança Interior" necessita muito do nosso apoio, da nossa paciência e da nossa compaixão. Esse é o único caminho para nos tornarmos adultos felizes.
Experimente começar essa semana , dirigindo palavras de amor e apoio à si mesmo.

Coisas muito "interessantes" podem acontecer...

Com amor,

Adely

CONVITE!

Curso: "ACADEMIA DO PENSAMENTO"


Cada pensamento que escolhemos investir atenção e emoção está criando o nosso futuro.
Assim, nossos desafios atuais refletem nossas escolhas do passado e os padrões mentais/emocionais dos quais nos mantemos prisioneiros.

O objetivo desse trabalho é oferecer-lhe as ferramentas necessárias para a transformação desses padrões mentais/emocionais destrutivos em padrões de bem-estar, amor e harmonia.
A maneira como você se sente é o reflexo do que você escolhe pensar e pensamentos sempre podem ser mudados.

Meu desejo é que você consiga desenvolver pensamentos melhores a seu próprio respeito e com isso desenvolva a capacidade de atrair situações maravilhosas e realizadoras para a sua vida.

A Lei da Atração responde ao seu “Ponto Vibracional de Atração”, e todos os desafios refletem aquilo que é preciso mudar.

A vida é uma jornada emocional, somos seres vibracionais e temos total responsabilidade sobre as nossas escolhas.

Somos livres para criar qualquer situação que desejamos experimentar e estamos sempre apoiados por um Universo Amoroso que responde aos nossos anseios.

Conteúdo:

• O poder da subconsciente
• A Lei da Atração e seus mecanismos
• O que você deseja?
• Pensamentos podem ser mudados
• O papel dos “outros”
• Poder da Impressão ( teoria e prática)
• Poder da Atenção ( teoria e prática)
• Escala de Padrões Emocionais/Vibracionais ( teoria e prática)
• Afirmações positivas
• Teoria do Espelho ( identificando padrões emocionais/mentais)
• Poder da Imaginação ( teoria e prática)
• Técnicas de Transformação dos Padrões Mentais ( Respiração, Meditação, Visualização)
• Técnicas de Transformação dos Padrões Emocionais
• A importância da auto-estima ( teoria e prática)
• A Criança Interior ( Os padrões da infância- teoria e prática)
• Defesa Psíquica

Duração: 20 aulas

Aulas: Aulas semanais/ 2 hrs

Valor: 120.00- mensalidade / (4 aulas)- 6 cheques no início do curso

Data:* Sábados das 17 h às 19 h ou Sextas das 20 às 22 h ( *Escolha o melhor horário- poderão ser formadas duas turmas)

Início: 26 ou 27 de Setembro de 2008

Local: Aclimação/SP

Informações: encantosdalua@hotmail.com/ 9412-8737 ( Adely )

Peço que divulguem aos amigos que possam se interessar.

Obrigada!

Adely

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A "conveniência" da obesidade

Recebi de uma amiga esse texto e não pude deixar de compartilhar. Olha só que visão interessante:

A CONVENIÊNCIA DE SER OBESA
Por Jelaila Starr

Assim qual é a conveniência de ser obesa?
Esta foi a questão pela qual só recentemente eu encontrei a resposta. Como tantos de vocês, eu tenho me esforçado para ver o meu corpo maravilhoso. Eu somente parei recentemente com este servilismo, quando vieram pelo correio estas revistas de roupas de banho que mostravam homens e mulheres com seus corpos simétricos firmes e atraentes. Eu finalmente liberei a necessidade de examinar cuidadosamente as páginas em busca de queijo cottage como uma forma de me fazer sentir melhor. Mas, a cada vez que eu me olho no espelho e vejo os montículos de gordura que tenho acumulado em volta dos meus tornozelos, cotovelos, joelhos, quadris e em frente do meu abdômen, eu tenho que me lembrar conscientemente do valor deste envoltório protetor.

Eu não amo ainda inteiramente os meus adoráveis punhos e a base das minhas covinhas. E eu tenho inúmeros lapsos no julgamento negativo que me deixam sentindo totalmente depressiva e indigna.
Entretanto, mesmo com a falta do amor completo e dos lapsos no julgamento e a depressão, eu sei ainda como ver a conveniência neles, restaurando por meio disto, o meu senso de valor pessoal e de auto-estima.

É este processo que quero compartilhar com vocês.

Passo 1: Aceito a minha Criança Interior/Ego (eu me refiro tanto à Criança Interior quanto ao Ego) com relação à proteção física e emocional.

Quando eu me observo no espelho, eu me lembro conscientemente de que a minha criança interior coloca este envoltório em meu corpo porque eu não pude confiar em mim, o Eu, para protegê-la, mantendo as minhas fronteiras pessoais e então criando acordos para manter estas fronteiras.
Eu soube que as fronteiras pessoais protegem a criança interior, e os acordos possibilitam a manutenção destas fronteiras pessoais. Uma vez que eu compreendi isto, fui capaz de ver um propósito para a obesidade.

Passo 2: Encontre o propósito para a obesidade.

Assim como colocamos roupas para nos proteger, a nossa criança interior colocará adiposidade extra no corpo para se proteger. A obesidade é como a roupa para a criança interior.
Quanto mais assustada, vulnerável e desconfiada ela se sentir em relação a nós, mais gordura (roupas) ela colocará.
Assim o que estou dizendo aqui é que quando a nossa criança interior não pode nos confiar em protegê-la, esta criança encontrará uma forma de se proteger e esta forma é colocando gordura.

Passo 3: Encontre a conveniência da obesidade.

Você me ouviu dizer muitas vezes que tudo tem uma conveniência, mas quando isto veio a ser a obesidade, esta conveniência me iludiu por um longo tempo.
Não bastava ficar diante do espelho nua e dizer para o meu corpo, "Eu amo você, você é belo", porque eu nunca pude realmente acreditar no que eu estava dizendo. De fato, eu ficava deprimida ao mentir para mim mesma. Eu não amava mais as minhas protuberâncias do que o homem na lua. Se eu fosse verdadeiramente honesta comigo mesma, eu diria que ver estes montículos de robustez me revoltava. Somente ao encontrar a conveniência e o propósito de meus quilos extras, é que pude verdadeiramente honrá-los e respeitar o seu direito de existir em meu corpo, e o meu corpo é o "nosso corpo".

Assim, a conveniência da obesidade era a proteção que ela dava a minha criança interior, e é a forma menos prejudicial de ganhar esta proteção.
Eu sabia que ela tinha muitas opções para escolher, e ao escolher a obesidade, ela escolheu a menos prejudicial.
O meu Ego poderia ter escolhido a distrofia muscular ou ter se fragmentado em múltiplas personalidades, mas, ao invés disto, ela escolheu a forma menos prejudicial de se proteger.
E pessoalmente, eu preferiria lidar com a obesidade do que com múltiplas personalidades ou uma doença que me impedisse de ser livre e ativa.

Há outra parte deste processo, que tem a ver com a Alma, com o Ego, e comigo, o Eu.

Esta parte é o conhecimento de que a cada vez que eu não mantenho uma fronteira, a minha criança interior fica ferida. Eu associo a ela como sendo apunhalada no coração com uma faca. A ferida, naturalmente, é uma ferida emocional. Eles dizem que as palavras não ferem, mas isto não é verdade, elas são mais mortais do que as feridas físicas, deixando escaras e dor que levamos por uma existência. Voltando ao ferimento da criança interior, imagine quem está mantendo a faca na maior parte do tempo? Eu estou! A cada vez que não mantenho uma fronteira, não afirmo a minha verdade, não expresso as minhas emoções, eu estou dirigindo este punhal ao coração da minha criança interior. Sem imaginar que ela tenha colocado este envoltório.

Passo 4: Faça acordos em relação a obesidade extra.

Assim, agora que eu compreendo isto, o que eu fiz em relação a isto? Como eu lidei com isto? Bem, em primeiro lugar, eu entrei em um acordo com o meu Ego. Este acordo afirma que eu aceitarei e permitirei que ela mantenha esta gordura em nosso corpo até que ela se sinta segura o suficiente para liberá-la. Eu compreendo que para ela se sentir segura, ela deve ser capaz de confiar em mim em manter as minhas fronteiras pessoais para nos proteger. Eu concordo que eu precisarei adquirir a sua confiança através de minhas ações. Eu não peço a ela apenas para que acredite nisto. Eu concordo em adquirir esta confiança ao manter as minhas fronteiras quando as violações das mesmas ocorrerem. Isto significa expressar a minha verdade no momento, confrontando-me e expressando abertamente as minhas emoções.

Em troca, ela concordou em liberar esta adiposidade protetora de nosso corpo quando ela confiar e se sentir segura o suficiente para fazer isto. Compreende-se que isto será um processo gradual e não imediato. Assim, não há expectativa de minha parte ao acordar em uma manhã e verificar que toda a gordura se foi imediatamente.

Eu também concordo que a cada vez que eu tiver um sentimento negativo sobre a obesidade, eu reafirmarei conscientemente o meu acordo com ela em manter a adiposidade até que ela não necessite mais dela.

Assim, você percebe a conveniência de ser obesa. A conveniência está na habilidade da criança interior em se sentir segura. É o modo de sua criança interior ou do Ego de proteger o seu veículo físico, e ela se desprenderá uma vez que você possa manter as suas fronteiras nas áreas onde a sua criança interior se sentir ainda desprotegida, exposta e vulnerável.

Lembre-se de que o propósito do Ego ou da criança interior para existir, é proteger o seu veículo físico e mantê-lo no corpo, de modo que você possa continuar a sua encarnação e conquistar o crescimento espiritual que a outra parte sua, a sua Alma, deseja. Afinal, não é por isto que você está aqui?


Muito amor às nossas crianças!

Adely

domingo, 31 de agosto de 2008

"Alimento para a alma"

Fantásticos os caminhos de expressão que a alma encontra!

Que tal deixar essa músiva rolando, enquanto lê o poema abaixo?

A alma se alimenta da arte!

sábado, 30 de agosto de 2008

Artur da Távola

Para minhas amigas e amigos em busca de mais amor,
Um pouco de poesia e reflexão...

"TER OU NÃO TER NAMORADO"

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.

Namorado é a mais difícil das conquistas.

Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.

Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.

Quem não tem namorado é quem não tem amor é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.

Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.

Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.

Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.

Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto.

Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.

Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.

Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.

Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.

Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.

Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.

Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.

Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.

Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.

Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.

Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.

ENLOU-CRESÇA.

A importância dos relacionamentos

Se você está em busca de relacionamentos mais felizes, olha que texto interessante da Eva Pierrakos, em seu livro "Do medo ao amor":

Relacionamentos

Saudações, meus queridos amigos.

"O que é a vida?", é uma pergunta que muitos me fazem.
A vida é relação, meus amigos. Existem muitas outras respostas que são verdadeiras. Porém, a vida é acima de tudo uma relação. Se você não estabelece relações, você não consegue viver.

Sua vida, suas relações, dependem de suas atitudes. Você pode se relacionar de maneira positiva ou negativa. Porém, o quanto se relaciona é o quanto vive.

É por essa razão que a pessoa que se relaciona de maneira negativa é mais viva que a pessoa que se relaciona pouco.
As relações destrutivas levam a um clímax que afinal de contas conduz a dissolução da destrutividade. Porém, a ausência de relações, geralmente disfarçada de uma falsa serenidade, é muito menos valiosa.

Todos os problemas da psique atrapalham os relacionamentos entre as pessoas. As relações frutíferas só podem existir na medida em que a alma esteja sã e livre. Porém antes devemos entender melhor o que é se relacionar.

O Plano da Evolução

Recordem que todo o plano de evolução se refere a união, a reunião de consciências individuais porque só assim se pode vencer o isolamento.
A união com uma consciência abstrata, com um Deus inatingível ou com um processo intelectual, isso não é uma verdadeira união.
É somente no contato concreto de um indivíduo com outro que se pode estabelecer as condições necessárias para o surgimento da união e a unidade interior.
É por isso que esse impulso se revela como uma força tremenda em todas as pessoas, fazendo com que o isolamento seja doloroso e vazio.

A força vital, então não somente está impregnada do impulso para aproximar-se dos demais, como também do impulso pelo prazer.
A vida e o prazer são uma coisa só. A vida, o prazer, o contato com os outros, a união com os demais, tudo isso são as metas do plano cósmico.

A capacidade para relacionar-se depende do nível de consciência

A escala da capacidade para relacionar-se entre os seres humanos é muito mais ampla do que jamais imaginamos.
Comecemos pelas pessoas que estão no nível mais baixo da escala humana. Se tratam das pessoas completamente loucas que precisam ficar trancadas e isoladas, ou de pessoas criminosas que não são muito diferentes dos anteriores. Ambos se encontram completamente fechados em si mesmos e vivem um isolamento tanto externo, quanto interno, pois dificilmente podem se relacionar com outros seres humanos. Porém, pelo simples fato de estarem vivos, continuam criando alguns tipos de relações. Assim, relacionam-se com os aspectos externos da vida, com as coisas, com seu meio ambiente, ainda que de maneira negativa, com a comida, com certas funções orgânicas de seu corpo e em alguns casos, com a arte e com a natureza.

Seria muito útil, meus amigos, se começassem a olhar a vida e as pessoas a partir desse ponto de vista. Meditar sobre o assunto pode ajudá-lo muito a aumentar a compreensão a respeito de muitas coisas, entre elas, sobre sua própria vida.

Em contraste à isso, permita-me comentar sobre os seres humanos que estão no topo da escala da evolução em termos de relacionamento.

São aquelas pessoas que se relacionam de maneira maravilhosa, que se fundem profundamente com as outras pessoas, que não sentem medo dessa entrega e que não mantêm nenhum tipo de proteção contra os sentimentos e as experiências.
Portanto, essas são as pessoas que amam, que se permitem amar. Em última análise, a capacidade de amar sempre se resume na vontade interna e disposição para fazê-lo. As pessoas que se enquadram nessa categoria amam não somente de maneira abstrata e geral, como amam pessoalmente e de maneira concreta, independente dos riscos. Essas pessoas não são necessariamente santas ou perfeitas. Porém, de maneira total, amam, se relacionam e não temem expor suas emoções. Libertaram-se de suas defesas.
Essas pessoas apesar de viverem aborrecimentos ocasionais ou experiências negativas, levam uma vida plena e repleta de significado.

O que é a vida para a maioria das pessoas?
É uma combinação de inumeráveis possibilidades.
Uma pessoa pode estar relativamente livre para relacionar-se bem em certas áreas de sua vida e estar completamente bloqueada em outras.
Somente uma profunda visão interna pode nos ajudar a descobrir a verdade a respeito de nós mesmos.

As vezes, quando uma relação parece boa em sua superfície, mas carece de profundidade e significado interior é bastante comum a pessoa enganar-se dizendo: "Veja quantos amigos tenho". Assim, enganam-se acreditando que não há nada de errado em suas relações. Porém, não seria possível sentir-se isolado ou triste se suas relações fossem reais e verdadeiras.

Se as suas relações assumem essa função superficial em sua vida, então, podem até proporcionar algum prazer e distraí-lo, mas não deixam de ser algo vazio.

Como você nunca mostra seu verdadeiro ser, então, você está sempre insatisfeito. É dessa maneira também que você afasta as pessoas de você e não permite que elas se aproximem, quer você tenha consciência disso ou não. Isso se deve ao seu medo inconsciente de expor-se, de deixar que as pessoas conheçam seus conflitos internos.
Enquanto não estiver disposto a resolver tudo isso, não poderá ter relações autênticas e portanto, não sentirá a verdadeira satisfação.

A maioria das pessoas tem uma certa capacidade e vontade de relacionar-se e o fazem, mas não o suficiente. Sua capacidade de interagir e sua comunicação acontece ainda em um nível muito superficial. As correntes inconscientes afetam as partes envolvidas e a relação além de superficial torna-se uma prisão e não demorará muito para tornar-se um problema.

As tendências destrutivas inconscientes somente poderão ser resolvidas se forem confrontadas e compreendidas. Isso não destruirá a relação, ao contrário, fará com que ela se transforme em algo mais profundo, aonde exista troca real e mútua.

A maioria de vocês, não sabem o que faz com que uma relação seja profunda e significativa. E se perguntam: "Será a compatibilidade intelectual? Será a química sexual?"

Talvez ambos os fatores sejam verdadeiros, porém, isso não garante que haja uma relação profunda.

A única maneira de criar uma relação verdadeira é mostrar-se como você é, aberto e sem defesas, disposto a sentir e comprometido a expor seus sentimentos e desejos.

Com quantas pessoas você se sente a vontade para expressar suas dores, necessidades, preocupações, medos e desejos? Provavelmente para poucas pessoas, ou talvez nenhuma.

A medida em que conseguir se dar conta disso, conseguirá atrair muitos amigos para compartilharem suas vidas.

Se você esconde de si mesmo seus sentimentos, como poderá mostrar aos outros, aquilo que não consegue reconhecer? É dessa forma que você cria seu isolamento e sua insatisfação. É por isso que valorizamos tanto nesse trabalho de auto-transformação que você conheça a sua própria verdade interior. Somente assim conseguirá estabelecer relacionamentos reais e ter uma vida plena.

Dessa maneira também, sua relação com os outros aspectos da vida, como com a arte, com a natureza, com a intuição, ganhará uma maneira nova de existir, se tornará muito mais viva. Provavelmente porque até agora, você ativava essas relações somente para expressar seus sentimentos de dor.

Quando você alcançar a verdadeira compreensão de si mesmo, e se libertar da prisão que construiu para si, não existirá mais nenhuma tensão em seu autoconhecimento e nem em suas relação e intuitivamente saberá escolher as pessoas mais indicadas para você, as oportunidades verdadeiras e mais adequadas. Os maus entendidos ocasionais nunca o farão voltar a esconder-se.

O grande problema nos relacionamentos são as expectativas inconscientes, as reclamações e as exigências pessoais. Não que todas as expectativas sejam de fato equivocadas, mas o fato é que elas atuam por "debaixo dos panos", causando tensão mútua e geralmente se chocam com as exigências da outra parte envolvida.

As expectativas precisam ser trazidas à luz da consciência.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Padrões

Você e eu sabemos que em algumas áreas da sua vida, as coisas acontecem de forma satisfatória ou positiva, enquanto que em outras, parece que os mesmos problemas se repetem sempre, não é assim?

Existem, é claro, outras situações. Algumas pessoas, sentem-se realizadas em quase todas as áreas da vida, exceto em uma delas, que é o seu “calcanhar de Aquiles”. Outras, não vivem grandes desafios em nenhuma das áreas, porém, não encontram sentido ou prazer em nenhuma delas, sentem-se “mortos-vivos”.

Hoje, quero falar sobre as áreas da vida que representam os nossos constantes desafios.

Em primeiro lugar é importante perceber, que nessas áreas existem “padrões”, ou seja, acontecimentos ruins parecem se repetir, de tempos em tempos, fatos semelhantes acontecem. Talvez seja mais fácil perceber os padrões, entendendo como você se sente em relação a esses assuntos. Assim, você perceberá que os sucessivos acontecimentos negativos nessa área da vida, fazem com que você manifeste sempre o mesmo padrão de reações emocionais.
E é exatamente esse o “x” da questão. Aquilo que chamamos de “padrões”, refere-se a constantes acontecimentos que nos despertam as mesmas reações emocionais, fazendo com que nos sintamos e nos vejamos sempre da mesma maneira negativa

Olhe, por um momento para aquilo que você chama de “meu problema”.
Retire todas as responsabilidades que você deposita sobre os outros, em relação a esse “problema”. Quando digo “os outros”, estou me referindo a tudo que está “fora”, incluindo o governo, Deus, feitiços, karma, etc.
Esqueça-se de tudo isso e olhe só para os sentimentos que essa situação desperta em você. Como tudo isso faz com que você se sinta? Faça uma lista de sentimentos. Escrever ajuda muito!
Na seqüência pergunte-se: “ Como isso faz com que eu me veja?” ( auto-imagem) e “Que sentimentos tenho por mim, quando lido com esses assuntos?” ( auto-estima)

Ao encontrar essas respostas, saiba que encontrará também a chave para a libertação e transformação dessas situações que o incomodam. Lembrando que as mudanças precisam de tempo e investimento emocional para começar a acontecer. Muitas vezes, essas “padrões” são comportamentos que adquirimos muito antes de começarmos a atual jornada.

As coisas não acontecem para nos punir, nos castigar, nos purificar ou nos testar. As coisas acontecem para nos mostrar a necessidade de aprendermos a nos amar mais, porque essa é a nossa garantia de conexão com o Fluxo do Bem-Estar Natural, que nos coloca em conexão com a Fonte de todas as Possibilidades.


Se você for prestar bem atenção verá que nessas áreas da vida aonde encontra problemas, sua auto-imagem é bastante negativa; isso porque costumamos atrelar o nosso valor pessoal às situações que vivemos.
Nessas áreas também agimos como “crianças feridas”, somos birrentos, egoístas, controladores, vítimas, inseguros, medrosos, manipuladores, dependentes, irresponsáveis, auto-destrutivos, intolerantes, ansiosos ou revoltados.
Isso significa que as vibrações e os pensamentos com os quais alimentamos e criamos essas áreas, são contrários à possibilidade de realização, com a qual tanto sonhamos.

Uma outra questão, é que somos muito vulneráveis aos outros e ao meio. Nossa auto-imagem depende muito do que os “outros” acham a nosso respeito. O julgamento alheio é algo ainda muito poderoso sobre nós. Por isso, estamos sempre nos criticando e nos punindo, ainda que de forma inconsciente.

As áreas frustrantes de sua vida são exatamente aquelas em que seu padrão vibracional é negativo. O que significa que sua auto-estima e auto-imagem precisam de mais investimentos positivos.
Existem várias maneiras de alterar nosso padrão vibracional e todas elas exigem duas coisas: responsabilidade ( sou responsável pela situação e não uma vítima) e atenção aos próprios sentimentos.

Sempre que você está se sentindo mal, está investindo energia naquilo que deseja eliminar de sua existência. Você já percebeu o quanto pensamos sobre os nossos “problemas”? E o que é pior, sempre de maneira negativa?
Por isso as afirmações positivas são tão importantes, porque elas nos ajudam a sair de um padrão vibratório negativo em direção ao bem–estar necessário para a conquista dos nossos desejos.

Não espere que a situação mude ou melhore para que você se sinta bem e volte a gostar de si mesmo. Isso nunca acontecerá.
Acontece exatamente o contrário. Primeiro você muda seu padrão vibratório, independente da situação exterior e depois os milagres começam a acontecer.

Por muito tempo, nós e nossos ancestrais acreditamos que estávamos aqui para nos purificar através do sofrimento.
Hoje tanto a ciência, quanto a espiritualidade nos ensina que estamos aqui para aprendermos a ser felizes.
Os egípcios já sabiam disso, assim como muitos já diziam: “Sofrer é fácil, o desafio, está em ser feliz.”

O que você acha disso??

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Áries, o guerreiro nosso de cada dia

Áries, regido por Marte, rei absoluto da Casa 1 ou Ascendente.

Representa a natureza corajosa e desbravadora oculta em todos nós.

Todos temos Áries no mapa, portanto, em algum setor da vida, precisamos de coragem, ousadia e força para que as coisas possam caminhar bem. As “casas” ocupadas por Marte ou Áries em seu mapa, são as casas que mais exigem iniciativa, liderança, auto-confiança e força de vontade.

Áries é a representação da nossa intrínseca “vontade de viver”. É a vontade de começar um caminho novo, tomar uma iniciativa, ser dono de si.

O caminho de “Áries” é regido pelo fogo, envolve, portanto, todas as nossas buscas alucinadas e apaixonadas, sejam elas buscas movidas pelo prazer, amor ou ira.

Áries é a vontade, a motivação, o desejo que nos impulsiona a caminhar em busca de nós mesmos e das nossas próprias verdades.

É impulso, movimento, fluxo, intensidade e urgência.

Nas casas em seu mapa ocupadas ou influenciadas por essa energia, você precisa ser ousado e fazer as coisas acontecerem. Lá, você precisa romper com a vergonha,com o medo do julgamento alheio e precisa mostrar escancaradamente o que você quer, como quer e quando quer.

Precisa apenas estar atento para não se tornar arrogante, agressivo, competitivo demais e solitário.

Provavelmente, terá nessas áreas, muitas lutas, sejam elas internas ou externas.

Uma vez que o caminho de Áries é um caminho de auto-identificação, nessas áreas, você precisará decidir e agir por si, sendo guiado pela vontade própria.

Áries é yang, sendo portanto necessário a exteriorização da força do masculino( poder pessoal, determinação).

Cuidado, pois poderá tentar manter as pessoas sob o seu domínio. E isso com certeza não será positivo: certamente você atrairá muitos adversários e não haverá realização, apenas competição. É incrível como atraimos adversários nessas áreas!

Cada signo vibra em conjunto com a sua polaridade oposta. Imagine uma balança em perfeito equilíbrio.
Cada signo regido pelo elemento terra ( matéria) tem em sua oposição um signo regido por água( emoções). Assim como para cada signo regido pelo fogo ( espírito), há um signo regido pelo ar ( pensamento).
Cada energia busca em seu oposto, o equilíbrio.

Áries é “EU SOU”, enquanto que seu oposto Libra é “NÖS SOMOS”.

Se no “caminho de Áries” me perco em minha agressividade ou em meu excesso de vontade, a única maneira que tenho de solucionar isso é ampliando minha visão e percebendo que além de mim, existe o “OUTRO”, com suas vontades, desejos e opiniões. Na tentativa de “conciliar”( Libra) tudo isso, aprendo mais a respeito de mim, quando compreendo que o “OUTRO” também é alguém em busca de si.

Em alguns casos, acontece que ao invés de manifestar Áries nas casas do mapa natal regidas por essa energia, a pessoa começa a agir com a natureza de Libra. Por se tratar de um desequilíbrio, tende a manifestar o desequilíbrio da energia de Libra. Portanto, ao invés de manifestar a busca pela conciliação entre o “eu” e o “você”, manifesta a “indecisão”, o medo, a dependência emocional do “outro”, a auto-anulação e a falta de identidade.

Áries e Libra representam a eterna busca em todos nós por encontrar a perfeita harmonia entre os limites do eu e do outro.

A Astrologia é profunda, vocês não acham? rs

* "Casas" em astrologia, representam os setores da vida aonde as coisas acontecem, exemplo: casa 1- personalidade, 2- posses, 3- mente, 4- lar/ família, eu interior, etc.

Bjs,

Adely

domingo, 10 de agosto de 2008

"O ego em desabafo: diálogo com o outro"

Oi! Como você está?
Sábado, estive num Psicodrama e o tema "O Outro", esteve "super" em pauta na minha cabeça, fiquei com muita vontade de compartilhar com você.
Tudo começou assim: a diretora perguntou ao grupo, que frase vinha à mente quando pensávamos nas nossas experiências pessoais ao longo das vivências em psicodrama.
Imediatamente brotou em mim a frase: "O outro, as cenas, espelhos de mim."
Um grupo de pessoas, se sensibilizou com o tema e criamos um "roteiro espontâneo". Quando a "coisa" foi acontecendo, acabamos falando do homem e de sua sombra: "o ego".
Montei o texto à seguir, na tentativa de reproduzir todas as descobertas e observações interpretadas cenicamente pelo grupo, durante as atividades. Olha só que interessante:


"O ego, em desabafo: diálogo com o outro!”

- Disse o "Ego", muito aflito, para o "Outro":

-"Você é a parte de mim que me embaraça, me incomoda, me perturba e me enfurece.
Por isso, prefiro ver em você, as detestáveis características minhas que luto em ocultar, afinal, preciso me defender! Como ousa me desafiar?
Você me confunde, me inunda com seus julgamentos; e suas críticas colocam minhas frágeis certezas no chão.
Vivo em busca da sua aprovação, do seu reconhecimento, do seu apoio e basta um olhar seu, para que me tomem todas as incertezas.
Por essa razão,brigo com você, odeio seu modo de ser,e me pergunto por que você não é do jeito que eu quero?
Por que você não faz as mesmas escolhas, não prioriza as mesmas coisas e não adivinha as minhas necessidades?
Me faço de vítima, quando quero o seu consolo e o seu apoio. Ofereço minha submissão em troca das coisas que quero de você. Mas nós dois sabemos, que a submissão é apenas a máscara da minha manipulação.
Obviamente que ao lhe oferecer minha submissão, me certifico da melhor maneira de agradar seu frágil ego, e descubro também, como lhe culpar pelo poder que concedi.
Outras vezes, sou eu quem lhe domino e aceito a ilusória tarefa de satisfazer seus desejos. Em troca, você aceita as minhas regras para o jogo e minha incontestável e eterna razão. Você precisa definitivamente aprender, que eu estou sempre certo!

Nossa dor existencial e a distância entre nós, persiste, afinal, estamos sempre jogando: "Não posso mostrar quem de verdade sou, enquanto você não estiver completamente vulnerável à mim. Da mesma maneira, não quero que você me mostre seus defeitos, porque quero continuar vendo você realizando minhas idealizações, e vou detestar quando você não se encaixar em todos os papéis que espero que assuma em minha vida. Saiba que não assumir aquilo que espero de você, é a fórmula certa para que eu o rejeite ."
Eu também assumo vários "papéis" para te agradar, nós sabemos disso!
Coloco sobre as minhas costas milhões de responsabilidades em relação as suas expectativas , mato meus ideais, meus desejos, meu bem-estar, porque ocultamente uma força, me faz temer e evitar a todo custo o título de “mau” e de "errado".
Não posso ser mau pra você, não importa o quanto eu tenha que me retalhar para manter a ensaiada bondade que em mim está condicionada. É evidente que você pagará o preço por isso. Lutarei para provar que você é quem é mau, torto e errado, e não eu!
Nem que pra isso eu precise jogar na sua cara todas aquelas coisas que o fragilizam, e que você decidiu me contar num momento de carência. Você sabe muito bem, que sei "cutucar a sua ferida". A gente aprende isso bem cedo na vida!
Tenho tanto medo de crescer e de perceber minhas "humanas fragilidades". Por isso, tento corrigir você, eu preciso torná-lo perfeito! Acredite, sei o que é melhor pra você! Sei como você deve resolver seus problemas, mas não sei como resolver os meus; porque os meus, são mais complexos e dolorosos que os seus.
Aliás, quero que saiba que minha dor, dói mais, muito mais! Por essa razão, você precisa me ouvir e me apoiar, incansavelmente, pra que eu não comece a ter motivos para duvidar dos seus sentimentos por mim. Como você que me ama, pode estar indisponível ou ausente, quando eu preciso? Os seus interesses pessoais não podem ter valor quando eu estiver sofrendo!

O que mais me incomoda é que quando olho pra mim, sinto medo; um medo profundo e indescritível.
Me vejo pequeno, frágil, incapaz; mas preciso esconder a todo custo, isso de você, afinal, tenho que fingir meus sentimentos; porque isso me coloca em segurança!
Já que tenho medo de você,da vida e de tudo que não posso controlar, reúno todas as forças que encontro em mim e na primeira oportunidade mostro pra você o quanto sou poderoso, perigoso, melhor e mais competente que você em todos os sentidos.Tenho certeza de que dessa forma você não poderá me machucar...
É estranho, mas todas essas artimanhas não resolvem, porque ou você luta comigo numa guerra sem fim, ou você se afasta e me deixa de novo sozinho.

Solidão, detesto essa palavra, ela é ameaçadora!

Descobri que apesar de todo o mal que você me faz, preciso da sua presença na minha vida, para que eu possa sentir algum prazer e encontrar algum sentido para tudo isso.
Confesso que às vezes me canso do trabalho que me dá manter você na minha vida, e num grito de socorro e de liberdade, começo a trocar a necessidade da sua presença por objetos..,.coisas, que compro e compro, pessoas que me trazem um prazer momentâneo e descompromissado, e por um breve instante pareço sentir algum prazer.
Mas isso não dura, meu vazio persiste, e a culpa é sua, afinal, por que você não fica do meu lado, do jeito que eu quero?

Disse o ego:

"Outro dia eu tive um sonho, muito estranho por sinal!

Sonhei que tudo que me incomoda em você, espelhava características minhas. Era tão estranho!
Eu me via através de você, assim como você se via através de mim . Senti que me amava através de você, vi meus pais através de você, foi tudo confuso demais...
Tirei uma armadura e vi que você fazia o mesmo. Ficamos ali, tão humanos, tão naturais, olhando um nos olhos do outro. Tocamos nossas faces, nos abraçamos em silêncio e uma ternura imensa cresceu entre nossos corpos.
Notei que nos aceitávamos e nos recebíamos sem expectativas. Brincávamos, conversávamos e uma alegria inocente tomava conta de tudo.
Não havia angustia, nem medo, você acredita? Tudo parecia ganhar uma estranha dimensão. Parecia até, que as dores dentro do meu peito haviam desaparecido...
Lembro que não nos importávamos em estar certos ou errados. Esquecemos do tempo e das nossas responsabilidades e apenas estivemos ali, juntos, pela primeira vez.
Você acredita que parecia não haver nenhuma distância entre nós? É como se não estivéssemos mais separados!
Não tive medo de exibir minhas fragilidades e você as recebeu com tanto respeito e compreensão, me dizendo que somos iguais e que os medos que nos separam são ilusórios.
Pela primeira vez eu não temi você e nem a mim.

Fiquei muito confuso ao acordar!

Será possível que um dia eu consiga vê-lo como alguém semelhante a mim?
Será que um dia eu poderei mostrar quem sou e ser aceito por você e por mim, assim, sem dor, sem castigo, sem luta, sem cobranças?

Como não sei a resposta, comecei a procurar algo para me concentrar, preciso de algum problema para me ocupar. Preciso pensar nos perigos da vida, para evitá-los. Preciso encontrar defeitos em você, e me ocupar com eles, assim, eu me distraio da dor dos meus próprios abismos."

Engraçado, né? Dá pra refletir sobre muitas coisas, especialmente sobre a maneira como nos relacionamos com as pessoas.
Meu desejo é que haja um tempo e um espaço, para que todos nós possamos avançar além dos nossos limites e que finalmente percebamos que a vida é repleta de alegria e de oportunidades, afinal, somos muito mais do que um frágil “ego”.
Nesse tempo, “o outro” será uma extensão harmoniosa de mim, um fragmento perfeito do Todo, assim como eu.

Uma linda semana pra você e muito Amor em suas relações!

Adely

*Dica: Todos os sábados, psicodrama no Centro Cultural SP ( r. Vergueiro) à partir das 10:30. Evento gratuito!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pensamentos, eis a questão!

Oi!
Que tal experimentar parar nesse instante e dar uma “olhadinha” aí dentro, no mundo dos seus pensamentos? Observe, apenas observe, não tente ajeitar nada.

E aí, o que você encontrou? Que pensamentos rondam sua mente? Esses pensamentos o colocam numa situação de autoconfiança ou o deixam tenso, indeciso, raivoso ou amedrontado?
Preste um pouco mais de atenção e perceba se esses pensamentos o fazem ficar contra ou à favor de si mesmo.

Agora perceba seu corpo, que sensações estão acontecendo dentro de você, enquanto esses pensamentos se desenvolvem em sua mente?
Se você descobriu pensamentos desarmoniosos , certamente seu corpo está desconfortável.

Esse “ambiente interior”, que criamos segundo os pensamentos que escolhemos manter, determina a maneira como nos relacionamos com a vida e com as pessoas, a qualidade dessas relações, a capacidade de ter prazer em todos os níveis ou não, e toda aquela realidade que chamamos de “minha vida”.
Nossos pensamentos criam a realidade e as emoções que nos despertam, fazem o papel da “força magnética” necessária, para trazer essas “imagens mentais” para os nossos caminhos.

Ao escolher investir sua atenção em pensamentos positivos, você está construindo um futuro melhor .
Sei que provavelmente você já sabe disso.
Assim como também sei, que a maior parte das pessoas acha difícil administrar os próprios pensamentos.
É apenas uma questão de vontade, disciplina e "presença". Estar no momento presente é indispensável!
Aliás, os pensamentos que observou há alguns momentos atrás, estavam relacionados com fatos que já aconteceram ou que virão a acontecer?


Creio que estamos aqui para realizar nossos anseios, para desenvolver o controle dos nossos pensamentos e das nossas emoções e principalmente para mantermos o “Bem-Estar” independente da situação exterior.

Lembre-se de que nada tem poder sobre você, a não ser que decida se sentir exatamente como as pessoas e as situações esperam que você se sinta.
Ninguém pode deixá-lo nervoso. Você se irrita.
Ninguém o magoa. Você se magoa.
Ninguém o humilha, você se coloca na inferioridade.
Ninguém pode entrar dentro da gente e colocar sentimentos ou pensamentos. Eles acontecem em nosso interior, portanto, temos o poder e a responsabilidade sobre eles.

Você já percebeu os seus padrões de reações? Por que precisamos reagir com raiva sempre diante das mesmas situações ou pessoas? Experimente agir de maneira diferente e começará a perceber o quanto está condicionado ao comportamento das pessoas que fizeram parte do seu passado.
Algumas pessoas dizem: “Sou uma pessoa nervosa.” Como se fosse algo imutável.
Ninguém é nervoso, está apenas condicionado a agir através da raiva.
Existem tantas maneiras alternativas de reagir as mesmas situações, não é?

Pode lhe parecer um absurdo, mas a realidade é apenas o reflexo dos nossos condicionamentos. Assim como a vida é tudo aquilo que escolhemos que ela seja.

Poder de Criação Ilimitado e Responsabilidade, caminham juntos dentro das nossas almas.

Afinal, o que vivemos hoje é o resultado dos nossos investimentos passados.

E o amanhã, como será???

Luz e Amor à todos!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Um pouco de poesia!

Saber Viver

Não sei se a vida é curta ou longa demais pra nós,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo.
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais.
Mas que seja intensa, verdadeira e pura... enquanto durar.

Cora Coralina

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Lei da Atração

Redescubra a Arte de Permitir seu Bem-Estar Natural.
Queremos que você redescubra sua habilidade nata de permitir o Bem-Estar natural desse Universo, que flui constante e irrestritamente para sua experiência.
Chamamos essa disciplina de “A arte de permitir”.
É a Arte de Permitir o Bem-Estar que faz com que - cada partícula do que você é e de onde você vem –continue fluindo através de você conforme você continue agindo.
A “Arte da Permissão” é a arte de não resistir mais ao Bem-Estar que você merece; o Bem-Estar é natural; o Bem-Estar é sua herança, sua Fonte e seu Ser.

( Esther Hicks)

A ARTE DA PERMISSÃO

Achei fantástico o conceito da Arte da Permissão quando o ouvi pela primeira vez e ainda hoje acredito nele com a mesma intensidade com a qual acredito que somos os criadores das nossas realidades.
Apesar de num primeiro instante parecer assustadora a idéia da responsabilidade diante dos eventos negativos que todos nós experimentamos, é também extremamente confortador saber que podemos transformar qualquer coisa.
Sinto a Lei da Atração como a explicação mais justa e lógica para a vida, ao invés de todos aqueles conceitos que nos amedrontam e nos colocam em posição de pecadores, como a idéia de castigo, por exemplo.
Se pensarmos bem é completamente contraditória a idéia de que temos o livre-arbítrio e ao mesmo tempo estamos sob o julgo de um “Deus-Punidor”, que espera que façamos tudo da maneira que Ele acha correto e que nos pune quando não agimos assim. Ou existe o livre-arbítrio, ou não, você não acha?
A verdade é que no fundo, temos receio de nos enxergarmos como seres autônomos e independentes.
Partindo do princípio de que a Força Criadora, a Vida ou Deus, como você queira chamá-lo, é Puro Amor, torna-se absurda a idéia de punição, “karma” ou qualquer coisa do gênero. Karma pra mim, nada mais é do que padrões de desenvolvimento que mantemos, para que possamos aprender a dar novas respostas ( reações emocionais) às velhas questões. Não é uma cruz que preciso carregar e que nada posso fazer a respeito.
É verdade que nos transformamos com a dor. Mas isso não significa que sempre nos transformamos para melhor. Isso é absolutamente relativo.
Óbvio que a dor nos deixa mais conectados com nossos instintos e muitas vezes isso significa que avançamos em direção aos nossos melhores potenciais. Mas nem sempre é assim. Crescemos muito com o amor e com a alegria .
Na maioria das vezes, a dor nos torna amargos, agressivos, enquanto que o amor e alegria nos transforma em seres muito mais afetuosos e agradáveis. Olhe para alguém que esteja de fato amando e verá brilho, vida e entusiasmo em seus olhos. Por outro lado alguém em sofrimento não é definitivamente uma companhia agradável, não é?
Estudando os valores de crenças e a influência disso sobre mim e sobre as pessoas, percebi que atribuímos uma série de valores ( inconscientes) ao sofrimento. Talvez no fundo acreditemos que nos tornemos mais purificados, ou que as pessoas nos darão mais atenção ou que farão mais nossas vontades ou que lutar por algo é valorização.
Nos atendimentos de Aconselhamento Metafísico que realizo, sempre acabamos descobrindo juntos que haviam falsas crenças sobre a dor e inclusive um certo “prazer oculto” por detrás de todos os sofrimentos.
Afinal, lá no fundo todo mundo tem um motivo pra brigar consigo, pra se castigar, ainda que esses motivos estejam completamente inconscientes e tenham se formado lá na infância.
O mais interessante é que quando a pessoa consegue vencer todas as barreiras e olha pra essas “razões” que continuam recriando seus sofrimentos, elas se transformam e os conflitos desaparecem.
O que isso tem a ver com a Arte da Permissão? Tudo!
Nos acostumamos ao sofrimento, como nos acostumamos a ter problemas. É como se nossa mente estivesse programada a pensar e pensar naquilo que chamamos de problemas e sempre em busca de encontrá-los.
A medida que avançamos em autoconhecimento, descobrimos que valorizamos muito mais o ruim que o bom.
Algo bom acontece, comemoramos, vibramos, mas logo ou a coisa perde o valor inicial, ou começa a apresentar problemas que logo nos fazem ver aquilo que era maravilhoso como algo absolutamente ruim. Quantas coisas na sua vida não foram assim? Será que as coisas sempre ocultam um lado ruim, ou será que a nossa maneira de lidar com as coisas é que as transforma nisso? É inegável nossa tendência pra reclamar, para julgar o diferente e para encrencar com tudo que não seja absolutamente do nosso jeito.
Lembra-se que quando criança alguns de nós dizia: “Ou brincamos do meu jeito, ou não brincamos mais.”? Muitas vezes isso ainda acontece.

A Arte da Permissão é a sua responsabilidade dentro da Lei da Atração que se divide em três processos:

1) O pedido
2) O Universo começa a se organizar para lhe proporcionar o que você deseja
3) A arte da permissão, ou seja, você precisa se manter na vibração que corresponda ao seu desejo e isso inclui pensamentos, sentimentos e emoções.

Sem essa terceira etapa, que na verdade é a mais desafiadora e a responsável pela não realização dos nossos desejos, nada poderá acontecer.

Precisamos criar condições interiores que gerem a mesma vibração daquilo que desejamos, ou seja, preciso aprender a me sentir como se já tivesse recebido o que desejo e quanto mais faço isso mais rápido tudo acontece.
Você deve estar pensando: “Puxa isso é impossível.”
O impossível não existe. Existe o “não quero”, “não estou disposto a pagar esse preço”, mas impossível não é.

De que maneira você está praticando a Arte da Permissão?

terça-feira, 22 de julho de 2008

Fé em você!

Você pode crer em Deus, ser religioso e ainda assim, viver aflito e angustiado.

Deus ou religião alguma poderá fazer nada por você, se não houver uma transformação na sua maneira de lidar com a vida.

É preciso muito fé pra se viver.

É uma pena que a palavra fé esteja ainda associada à religião.

Fé é um estado de espírito, aonde tudo parece possível, aonde os problemas deixam de ser problemas, aonde descansamos suavemente nas Mãos da Vida, acreditando que estamos plenamente seguros e amparados.

Fé é a sensação de conexão com o deus interior.

Mais pensamentos do Osho

"Com uma vida tão curta, com uma fonte de energia tão pequena, é simplesmente estupidez desperdiçá-la com tristeza, com raiva, com ódio, com ciúme. Aproveite a vida com amor, aproveite-a fazendo algo criativo, com amizade, com meditação. Faça com a sua energia algo que o eleve. E quanto mais alto for, mais fontes de energia estarão disponíveis para você. No ponto mais elevado da consciência, você é quase um deus."

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Raiva e medo

"O medo é só uma forma feminina de raiva e a raiva é uma forma masculina de medo." Osho ( Faça seu coração vibrar)

Acho essa frase o máximo!

Olhe para o problema

Problemas todos temos, certo?
Depende! O problema pode ser apenas um ponto de vista e tudo depende da maneira como eu olho pra “coisa”.
Posso olhar com uma cabeça boa, com otimismo, acreditando que encontrarei uma solução e que todo problema é apenas mais um “ponto de superação”, que me estimula a explorar meus potenciais, ou, posso olhar o fato através dos meus limites e com isso me sentir impotente, pequena, inferiorizada. Isso acontece sempre que vejo meu próprio valor através dos meus problemas.
Olhar algo como “problema” já é tão pesado, você não acha?
Prefiro acreditar que tenho algo a aprender sobre mim mesma, sempre que algo me incomoda ou me traz dor.
Ao escrever esse artigo senti essas palavras “acontecendo” dentro de mim:

“O desafio que você enfrenta nesse momento, seja ele qual for, é uma criação da sua própria mente. Em você estão todas as crenças que produziram essa situação.
Pensamentos, atenção e emoções, fizeram isso existir. Essa criação pode ter se iniciado há 2 dias, 2 meses ou 2 anos atrás, não importa! Talvez você não consiga se lembrar exatamente de como criou tudo isso. Talvez você não queira encarar a dor de olhar como criou isso.
Importa mesmo é entender como essa situação faz com que você se sinta. Que emoções e sentimentos ela desperta em você?
Se puder se aprofundar nessa busca, ficará surpreso ao notar que tudo parte lá de trás, lá do início da sua vida e algumas vezes até antes disso. Que essas emoções são uma espécie de padrão que você segue reproduzindo.
Os momentos desafiadores de sua vida, são suas oportunidades de cura e transformação.
Não que você precisará deles para sempre. Com o tempo poderá aprender através da facilidade também. Mas para isso , precisará avançar bastante em relação ao amor por si mesmo.
Seus desafios são espelhos. Experimente novas formas de reagir e sentir-se em relação aos fatos que o fazem sentir-se mal.
A primeira coisa a ser eliminada diante de qualquer problema é a “ameba psíquica” da vítima. Descubra o prazer oculto que encontra em sofrer. Torne-se consciente dele. E passe a não buscar mais esse tipo de prazer.
Outra coisa: ninguém está contra você, nunca! Por mais que pareça, não está.
Exceto você mesmo , nunca ninguém estará contra você. As outras pessoas estão ocupadas demais na luta contra si mesmas.
Não encontrei sequer uma pessoa que estivesse inteiramente a favor de si , integralmente.
Nossos “problemas” refletem essa luta pessoal. Em todo problema sempre há uma boa dose de raiva contra si mesmo. Torne-se consciente dessa raiva e transforme-a em amor e cuidado consigo. Garanto que o “problema” deixará de agredi-lo tanto.
Amplie sua visão, elimine o julgamento em relação ao problema.
Ninguém deveria “ser” ou “fazer” só para satisfazê-lo. As pessoas são como escolheram ser, e não podemos fazer nada a respeito. Muito dos nossos “problemas” se baseiam em nossas tentativas insanas de transformar as pessoas naquilo que acreditamos ser o ideal para elas e ainda chamamos isso de “cuidado”, “amor”, “carinho”. Será que você não está chamando algo de “problema” porque a coisa não está como acha que deveria ser?
É preciso abandonar a manipulação oculta na “bondade”. A bondade é natural, não é programada. Ela acontece, não é uma intenção. Não posso querer “ajudar” alguém a se tornar o que acho que ele deve ser, porque não posso saber como ele deve se tornar. Cada um é o que é. E as pessoas não podem se tornar nada para me agradar, porque eu também não posso oferecer isso a ninguém. Ao assumirmos “papéis”, flagelamos nossa própria natureza. Todos conhecemos o amargo sabor de nos sentirmos separados de nós mesmos e completamente vazios. Por que seguimos querendo “matar” a natureza das pessoas? Fazemos isso especialmente com aquelas que mais amamos. ..
Anule todos os “certos” e “errados”, olhe para a verdade dos seus sentimentos e pergunte-se: “Como isso me afeta? Qual é a importância real disso pra mim? O que quero fazer a respeito?”
Acalme a mente e ouse escutar o coração.
Olhe para o problema e verá nele uma oportunidade imensa de crescimento. Treine o controle de suas emoções e pensamentos, vibre a solução e a mudança começará a acontecer diante dos seus olhos.”